29 de dez. de 2010

25 anos de casado


Como este blog é pessoal e posso falar de tudo, quero, nesta quarta-feira, fazer uma homenagem a uma data muito importante que aconteceu ontem. Na terça-feira, 28 de dezembro, meus pais completaram 25 anos de casado, ou seja, completaram bodas de prata.

25 anos, um quarto de século, muita gente acha que é pouco tempo, mas, na verdade é uma eternidade. Muitas emoções, sofrimentos, dúvidas, alegrias, foram vividos nestes 25 anos de casado de vocês né pai né mãe? Os nascimentos meu e do meu irmão, todo o sofrimento até achar qual era o problema meu, a nossa infância, as crises da adolescência, tudo isso vocês dois passaram bem por isso.

Claro que há momentos de tristeza, mas vocês me deram tudo que sou hoje, e acredito que o meu irmão compartilhe do mesmo sentimento que eu. Afinal, se vocês não tivessem se conhecido, há quase 30 anos atrás, e começado a construir uma relação forte e unida, nossa família não tivesse existido. Eu não tivesse nascido e vivido essas emoções que tenho o maior prazer de ter vivido.

Enfim, que vocês continuem me dando sabedoria, força, carinho e peço a DEUS que nada separe nossa família e que cada vez seja mais unida.

Parabéns PAI E MÃE pelas Bodas de Prata e Amo os dois.

23 de dez. de 2010

Chegou o Natal

O final do ano é sempre aguardado pelas festas de Fim de Ano, Natal e Ano Novo. Como o Natal é amanhã, me deterei a festa que é, popularmente, a do Papai Noel. Enfim, chegou o Natal.

Quando fala em Natal, lembra-se de ceia, família reunida, comida, presentes e outras coisas. Mas, muitas vezes, as pessoas se esquecem do principal motivo do Natal, comemorar o nascimento de Jesus Cristo e não partilham a solidariedade, que é uma coisa muito propagada pela igreja nesta época.

Mas o Natal nos traz lembranças inesquecíveis e, particularmente, especiais. Lembro-me que sempre acordava na manhã do dia 25 e procurava, ansiosamente, o presente que, supostamente, Papai Noel havia deixado. Lembro-me também da alegria que todos estavam a mesa, alegria que presencio todo ano e que deve ser sempre o norte do Natal.

O Natal é mais do que ganhar presentes, comer coisas diferentes, significa a chance de pessoas se reaproximarem, se reconciliarem. O Natal é uma época que a paz deve reinar sobre o mundo e quando isto ocorre, o mundo fica mais simples e feliz.

FELIZ NATAL!!!

19 de dez. de 2010

A vergonha de Brasília


 Entra ano sai ano e a política brasileira não muda, a última que veio da capital federal não é uma novidade tão grande para a população. Os deputados e senadores aprovaram, em meio a esta época de natal, um aumento pomposo em seus salários, os senhores do congresso passarão a receber mais de 26 mil reais só de salários, um fato que envergonha toda a população brasileira.

Mas atitudes como estas, por mais que deixam-nos estarrecidos, não é nenhuma novidade perante a população. Quase todo final de ano é isto, aumentos significativos de salários no legislativo e a população que pouco faz para mudar isto. Porém, o povo sofrido que sua para conseguir o pão de cada dia está na mãos dos impostos, impostos que bancam estas mordomias.

Uma coisa que os deputados deveriam ter consciência ao concedê-los esses aumentos era de que uma mãe de família que recebe um salário mínimo e que sofre para manter a boca de seus filhos alimentada nunca vai ter oportunidade de receber o que um deputado irá receber em um mês (exceções tem é claro). O que nos deixa mais com vergonha é que deputados que achávamos que eram corretos votaram a favor do aumento.

Deveríamos cobrar explicações e ir a luta contra estes aumentos abusivos dos deputados, também deveríamos pedir um aumento maior do salário mínimo. O que fico pensando: dinheiro para aumentar o salário de deputado sempre tem, agora quando é o aumento do salário mínimo, é uma dificuldade enorme para se fazer.

15 de dez. de 2010

Dia monótono

Quarta-feira, 15 de dezembro, faltam dez dias para o natal, é um dia como qualquer outro, mas é uma coisa que pode ser intrigante e interessante. Eu penso: O que faz o dia ficar monótono? É só uma forma de como se vê o dia, o dia pode ser agitado, parado, sem graça, legal. Claro que cada dia é diferente do outro, mas temos que prestar atenção para não nos prendermos a monoteidade do dia (isso é um recado pra mim também), obvio que tem dia que gostamos de ser mais parados, outros que gostamos de ser mais agitados, mas nunca devemos reclamar da vida em que vivemos, basta viver da melhor maneira possível.

Enfim, pode parecer maluco, mas tem uma lógica, basta seguir ou não.

12 de dez. de 2010

Um belo horizonte


Neste domingo, uma parte de mim faz aniversário, não se trata de uma pessoa, mas de uma cidade. A cidade onde nasci completa 113 anos de muito vigor e um belo horizonte para todos que conhecem esta cidade que amo tanto.

Falar o que dessa cidade? Bom, o que podemos falar é que ela é uma cidade fantástica, claro que tem seus problemas como qualquer metrópole do mundo. Mas o encanto de seu povo supera tudo, um povo acolhedor e sonhador, mas que não deixa de lutar para ter uma vida melhor.

Belo Horizonte dos barzinhos em cada esquina, o que a torna a capital mundial dos botecos, a noite que termina em um boteco. Belo Horizonte que mistura o ar de interior com a modernidade em seu jeito de ser. Belo Horizonte do Mercado Central, um local de confraternização entre os habitantes e os visitantes que se encantam pela cachaça mineira, o pão de queijo e outras iguarias famosas em todo o mundo.

Belo Horizonte de Cruzeiro, Galo e América, três paixões que são a alma da cidade e que tem como o Mineirão (reformado no momento), seu templo de veneração desta paixão. Belo Horizonte da Pampulha, um local que nasceu de um sonho e virou cartão postal do mais belo horizonte do mundo com suas obras arquitetônicas, que encantam todo o mundo.

Belo Horizonte das montanhas, uma marca registrada das Minas Gerais e que tem em sua capital sua entidade máxima com a Serra do Curral abençoando a cidade. Belo Horizonte que acolhe muito bem os moradores de outras cidades que ganham o pão de cada dia com o trabalho nesta cidade, casos dos moradores de Contagem, Betim, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Nova Lima, Ibirité e outras cidades que compõem o entorno de Belo Horizonte.

Mas tem um lugar especial dessa cidade que quero destacar, que é o meu preferido. O Mirante das Mangabeiras, um lugar espetacular com uma vista linda da cidade, especialmente, a noite, quando vi a vista pela primeira vez, me emocionei bastante, porque eu vi como a cidade que eu moro é tão linda.

Bom, eu amo esta cidade e tudo que ela já me proporcionou e ainda vai me proporcionar. Obrigado Belo Horizonte por existir.

11 de dez. de 2010

Das vantagens de ser bobo


Este texto foi escrito pela talentosíssima Clarice Lispector e merece nossa reflexão de atitudes de nossas vidas e me vi neste texto:

- O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.

- O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."

- Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.

- O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem.

- Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas.

- O bobo ganha liberdade e sabedoria para viver.

- O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes o bobo é um Dostoievski.

- Há desvantagem, obviamente: Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era a de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro.

- Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado.

- O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo nem nota que venceu.

- Aviso: não confundir bobos com burros.

- Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a frase célebre: “Até tu, Brutus?"

- Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

- Os bobos, com suas palhaçadas, devem estar todos no céu.

- Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

- O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.

- Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos.

- Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham vida.

- Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

- Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita o ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

- Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cimas das casas.

- É quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

Todo mundo tem seu lado bobo, mas isto significa que não temos que ser 100% bobos, temos que ser espertos para algumas coisas da vida também.


8 de dez. de 2010

30 anos da morte de John Lennon


Há exatos trinta anos, o Mundo chorava a morte de um ícone da música, o eterno Beatles John Lennon. Lennon foi vitima do fanatismo de um fã que o matou em seu apartamento em Nova York, mas vive até hoje na mente de quem viveu o auge dos Beatles.

Com apenas 22 anos de idade, obviamente, não vivi a fase dos Beatles, mas sei de sua influencia no mundo da arte e até no mundo geral. Lennon, por sua vez, foi o mais brilhante dos 4 garotos de Liverpool, por isso tinha uma certa rivalidade com Paul MacCartney.

Lennon era um artista completo, compunha e cantava muito bem, um dos ícones da música é dele, a música “imedium”, que é uma composição de Lennon feita pouco antes de seu falecimento, é uma das músicas mais cantadas até hoje pelos fãs e pelos artistas. É inegável que John marcou época no mundo, influenciou gerações, assim como Elvis Presley e Michael Jackson, por isso devemos respeitar e idolatrar os feitos de John Lennon.

E é claro que a forma como ele morreu, sendo assassinado por um fã, o martiriza como herói para a geração que viveu. Por isto, os fãs de John devem homenagear este artista e lembrar com alegria das músicas dele.

6 de dez. de 2010

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e a sua luta de todo dia

Este texto é de autoria de Alex Gabriel, mas como é acerca do tema deficiencia achei interessante colocá-lo no blog,

Uma breve consulta à internet foi o suficiente para proporcionar-me, há pouco, algum contentamento, visto que a mesma me notifica, em inúmeros resultados de uma busca ao Google, sobre ações promovidas pelo mundo afora em comemoração ao 3 de dezembro, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mais intensa conscientização acerca da condição e demandas da pessoa com deficiência. Assim, temos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, em 3 de dezembro, e o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência (sic), em 21 de setembro, celebrado nesta minha pátria amada. Dezembro, aliás, consta de inúmeras datas comemorativas que, de algum modo, se relacionam dentro dessa temática inclusiva. Dentre elas, parece-me pertinente destacar ainda o Dia da Criança Defeituosa (sic), em 9 de dezembro, o Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro, e o Dia do Deficiente Visual, em 13 de dezembro.

Essas, diferentemente de datas comemorativas como o Natal, não existem para o culto a uma grande personalidade ou a um grande feito, constituindo-se, sim, como dias para a reflexão acerca do quanto há ainda por fazer no âmbito da inclusão e respeito concreto à cidadania do outro que não enxerga; que se locomove com dificuldade; que aprende/assimila as informações em tempo mais longo que os demais, ditos comuns; que não escuta; enfim, de todos aqueles que, por apresentarem-se física, mental e/ou sensorialmente fora do padrão de normalidade socialmente estabelecido, carecem de terem atendidas as suas peculiaridades, promovendo-se, assim, a concretização do ideal de igualdade e respeito à diferença. Essa, aliás, é a mais complexa e bela dualidade não raro trazida à baila nos contextos de discussão/estudo em inclusão social.

Pensar a luta cotidiana, todavia, é pensar, também, as histórias de sucesso; os bons resultados; os pontos de chegada alcançados por tantos indivíduos que, com suas cadeiras, bengalas e afins, perseguiram, obstinados, por anos a fio. Daí a pertinência de chamarmos de “data comemorativa” esse 3 de dezembro. Histórias de sucesso, conheço muitas, o que coloca-me na condição de um ser humano privilegiado enquanto colaborador de uma instituição que, a despeito das barreiras que se lhe apresentam nesse sentido, segue firme no seu propósito inclusivo. Assim, me vejo, todos os dias – seja no trabalho seja na vida pessoal –, premiado pela convivência com o ator surdo, com o jornalista com paralisia cerebral, com o cientista social cego, a psicanalista com baixa potência visual, o lingüista com limitações locomotoras e tantos outros.

Esses, no entanto, não devem ser tomados como modelos de pessoas com deficiência, o que, se ocorre, só faz ocasionar maiores preconceitos e promoção dos estereótipos. No contexto inclusivo há ainda gente – e gente bem intencionada, aliás – presa às concepções estereotipadas de indivíduos com limitações, defendendo, assim, a noção de que esses vivem em constante processo de superação. Não raro me chegam relatos de pessoas que, ao cumprirem com uma mera obrigação – como apresentar um bom trabalho acadêmico ou cumprir com seus horários no trabalho – tiveram suas ações exaltadas por trazerem consigo o estigma da deficiência. Assim, a deficiência se nos apresenta, ainda, como algo negativo a ser superado, por exemplo, por uma notável inteligência, uma inquestionável índole ou um generoso dom para as artes.

Promover as minorias por via de sua exaltação parece-me não ser um bom caminho, uma vez que, no contato com a realidade, não raro gera frustrações, além de ofuscar os impasses ainda existentes nesse contexto. Nesse 3 de dezembro, o Estadão noticiou que países desfavorecidos concentram 80% de incapacitados (sic), fazendo uma explanação sintética de dados da Organização Mundial  da Saúde (OMS). Segundo o Estadão, dos 65 milhões de pessoas que necessitam de cadeira de rodas, apenas um número irrisório tem sua demanda atendida nas regiões mais pobres. A notícia apresenta ainda números alarmantes em se tratando de empregabilidade e políticas de acesso para pessoas com deficiência. Partindo do contexto mundial para a minha vida pessoal, apresenta-se-me a irmã de uma amiga que, fisicamente limitada por ocasião de uma paralisia cerebral, só recentemente, aos 40 anos de idade, conseguiu a cadeira de rodas, a qual, finalmente, proporciona maior conforto para si e sua família. Família essa, aliás, que, não resignada com o diagnóstico médico de que a criança recém-nascida, hoje mulher, não suportaria por muitos dias, enveredou-se por uma constante luta para oferecer-lhe a qualidade de vida da qual é digna, dispondo apenas das deploráveis condições do SUS e de um e outro programa.

Como se vê, as histórias de sucesso trazem consigo ou atrás de si uma longa e dificultosa jornada, sobre a qual todos os setores sociais devem ter plena ciência para que se trabalhe mais arduamente pela atual e pelas próximas gerações de pessoas com deficiência. Avançamos muito, é verdade. De uma época em que usuários da Língua de Sinais eram tidos como criminosos e crianças com deficiência eram sacrificadas, passamos a uma época em que se discute a educação prioritariamente inclusiva, a acessibilidade, a inclusão digital e as tecnologias assistivas. Urge, porém, que avancemos muito ainda, cientes da não equivalência entre “histórias de sucesso” e “vitórias”, dado que uma vitória, no contexto da inclusão, deve significar a aceitação, o respeito e a acessibilidade plena, e para chegar a tanto, o Brasil e o mundo têm ainda um bom caminho a percorrer.

Quanto ao trabalho com pessoas com deficiência, devo dizer do mesmo enquanto um trabalho extremamente humanizador e inquestionavelmente generoso, uma vez que, mais que uma remuneração, proporciona um constante aprendizado e me forma como um ser humano mais humano, envolvido e solidário. Assim, apenas hoje, à beira dos 30 anos, fico a me perguntar onde eu estava, o que estava eu fazendo durante todo esse tempo para não haver me envolvido antes com o edificante trabalho em prol desse grupo do qual eu faço parte. Assim, me torno mais humano a cada vez que, por exemplo, ajudo o meu amigo com limitações locomotoras a se virar no banheiro ou oferecer-lhe o braço para descer uma escada, enquanto o mesmo, fazendo uso da visão perfeita da qual não disponho, fica atento ao atravessarmos uma avenida ou ao aguardarmos o meu ônibus. Assim, agimos um pelo outro e ambos pela construção de uma sociedade mais tolerante, igualitária e inclusiva.

1 de dez. de 2010

A Sensação de independência

Durante este mês de novembro, aconteceu uma coisa muito boa em minha vida que quero compartilhar no blog, uma coisa que, para muitos, é a coisa mais normal do mundo. Andei de ônibus sozinho pela primeira vez, o que pode parecer bobo para muitas pessoas, significou um passo a mais para a tão sonhada independência minha.

Foi uma experiência muito gratificante e muito interessante, saí da PUC, onde trabalho, e peguei o ônibus da linha 9410 (Coração Eucarístico/Sagrada Família). Claro que para isto, contei com a ajuda e a compreensão de outras pessoas, que me ajudaram no embarque e desembarque do ônibus, já que ainda tenho dificuldades para subir a escada do ônibus. Mas foi muito proveitosa esta experiência.

Bom, quero compartilhar a sensação de liberdade e de independência que eu estou tendo. Para um deficiente físico, tentar viver uma vida normal, sair, não depender de outros para fazer as coisas, andar sozinho por aí, é o objetivo de nossas vidas. Claro que não sou 100% independente, mas a cada dia mais estou conseguindo ficar independente, e isto é muito gratificante para mim e para todos que gostam de mim.