21 de set. de 2011

O dia da luta nossa


O que pouca gente sabe é que hoje é comemorado o Dia Nacional da Luta dos Deficientes. E como sou um integrante desta classe que tem o dom de escrever, farei uma breve reflexão do que esse dia representa para a vida dos Especiais (lembrando que sempre que citar especiais falarei dos deficientes).

Nós, os especiais, sempre procuramos uma maior inclusão em todos os aspectos, tanto com trabalho, relacionamentos e nas ruas, a famosa acessibilidade, tão pregada pelos defensores da causa.

O que se vê nos dias de hoje é uma maior inclusão, com certeza, as ruas estão mais acessíveis aos especiais, os empregadores e escolas estão dando maior oportunidades para a qualificação das pessoas com necessidades especiais, mas ainda falta muita coisa para nós especiais. Especialmente, o que se vai a cabeça da população, muitas pessoas ainda tem preconceitos com os especiais, até dentro da família há, sei que isso é repetitivo, mas creio que essa seja a principal dificuldade para uma maior inclusão dos especiais.

Porém, para isto, a gente tem que, também, mostrar a cara no mundo, não podemos esperar os "normais" nos incluírem, temos que ter ação também. Ir as ruas e tentar viver  uma vida normal

No mais, é dia de comemorarmos esta luta pela maior inclusão e lembrar os governantes de melhorar a vida dos deficientes.

20 de set. de 2011

A lenda do Metrô de BH


Quando a Presidente Dilma anunciou recursos para a ampliação do famigerado Metrô de BH, a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte se perguntou: será que finalmente vamos ter um Metrô de qualidade em Belo Horizonte? Estas perguntas são devido as eternas promessas e obras no Metrô, que já se arrastam por 30 anos.

O Metrô da capital começou a ser construído em meados dos anos 80 com a linha 1, a única existente. E foi sendo construído a conta-gotas, cada ano, inaugurava uma estação ou construía-se mais um pouco desta linha, um verdadeiro "lenga-lenga". Com isto, os boatos de uma construção de mais linhas iam surgindo, mas nada de concreto acontecia. A atual linha, a 1, que liga o Eldorado a Venda Nova, demorou cerca de 20 anos para ser concluída, já virou uma lenda de Belo Horizonte a sua construção.

Os projetos de uma ampliação do Metrô da capital foram surgindo ao longo desta década, mas faltava a vontade do Governo Federal, gestor do Metrô de BH, em seguir as obras. As linhas 2 e 3, que ligarão regiões importantes da cidade como o hipercentro, a Savassi e o Barreiro eram antigo sonho da população e, parece, que vai sair do papel. Não para a Copa de 2014, mas para o alívio da população.

Também há o desejo de se ampliar a linha 1 do metrô até a cidade de Betim, uma das mais populacionais da Região Metropolitana, mas é só um sonho que pode vir a ser realizado.

Como usuário freqüente do Metrô e acho o Metrô a melhor forma de transporte público que existe em Belo Horizonte, aguardo ansiosamente estas obras de construção das linhas do Metrô de BH. Mas a pergunta fica: Quanto tempo levarão para que as duas linhas fiquem prontas?

11 de set. de 2011

11 de setembro – um dia inesquecível


11 de setembro de 2001, Nova Iorque, o mundo jamais esquecerá essas duas coisas. Foi a data dos atentados as torres gêmeas do World Trade Center, estes que mudaram o mundo para sempre. Hoje, 10 anos depois, lembramos de quem morreu e de como o mundo mudou depois deste acontecimento triste.

Você se lembra o que fazia e onde estava no momento dos atentados? Eu, com 13 anos e estudava de tarde, vi os atentados ao vivo. Era uma quarta-feira e vi pela TV quando o segundo avião chocou-se contra a torre, foi um acontecimento espetaculoso afinal, o mundo nunca havia visto aquilo acontecer e, ao mesmo tempo, triste, pois milhares de pessoas perderam a vida. Mas os terroristas, comandados por Osama Bin Laden, conseguiram o que queriam, chamar a atenção do mundo.

Porém, o que veio a seguir foi um desastre humanitário nas nações ligadas ao terror. O governo Bush fez uma caçada incrível ao terror, especialmente, Afeganistão e Iraque, fazendo guerras e dizimando milhares de pessoas. O que é inegável é que o mundo mudou nestes 10 anos em virtude do 11 de setembro, a maior transformação que os atentados trouxeram foi um ar de segurança nos aeroportos do mundo.

Neste dia, o mundo lembra os que morreram e homenageiam os bombeiros que sacrificaram suas vidas para salvarem os que tentaram sobreviver.

7 de set. de 2011

O Brasil está independente?


Neste feriado em que todos descansam, se comemora a Independência política do Brasil de Portugal declarada a 189 anos as Margens do Ipiranga. Mas o que se comemora ainda é uma independência maior do que está aí? Nós somos um país independente em outros aspectos alem do político?

Bom, como o país vive em um mundo globalizado e já somos uma potência econômica em emergência (no sentido de emergir), somos cada vez menos independentes na economia. Apesar de que isso seja relativo, pois cada país é dependente do outro para crescer na economia, mas estamos crescendo no nosso mercado interno. Se na época da Independência proclamada por D. Pedro I, o Brasil era dependente da Inglaterra, hoje, mesmo com as desigualdades, somos dependentes economicamente de outros países, mas já conseguimos conviver com crises em menor escala do que outros países. A crise de 2008 foi um exemplo disto, em que nós conseguimos atenuar os efeitos mais do que economias importantes.

Se na economia, já conseguimos essa independência, na parte cultural não, aí vai um ponto polemico. Sofremos muita influência de coisas norte-americanas, especialmente, na parte musical, somos, em certo ponto, dependentes da cultura norte-americana para termos uma cultura. Não é atoa que, a cada dia mais, os cantores famosos embarcam em nosso país, como Rihanna, Chris Brown, Justin Bieber. Mas é claro que o Brasil tem sua própria cultura, mas estamos perdendo essa identidade cultural. O que me leva a seguinte conclusão que somos culturalmente dependentes dos EUA.

Falando um pouco de esportes. Estamos cada vez mais dependentes de outros países para criar campeões. Os casos mais exemplares são de César Cielo e do basquete. O nadador passa maior parte do tempo treinando nos EUA, claro que deu o resultado esperado, Césão é bicampeão mundial e campeão olímpico. E o basquete, que vive uma fase terrível, tenta reerguer-se na mão de um espanhol. Este aspecto leva a fazer uma reflexão, não temos mão-de-obra para criar campeões no Brasil, precisa de investimentos para se fazer isto. Um exemplo de investimento que deu certo foi o vôlei, que é o esporte mais vitorioso do Brasil nos últimos anos, se investiu em infra-estrutura e sempre estamos criando campeões.