O Mineirês

A diversidade cultural dentro do Brasil é uma coisa muito interessante, como se trata de um país com dimensões continentais, cada região tem sua cultura, suas linguagens. E como sou um mineiro, vou destacar o Mineirês, um “idioma” que tem suas particularidades.

Assim como no Rio Grande do Sul tem o tchê e o bah como símbolos de linguagem, o mineirês tem o Uai seu símbolo e sua principal palavra. Uai é uma palavra que só a gente usa, nos outros estados se usa o ué para falar de algo que surpreendeu. Outras palavras marcantes do mineirês são o sô, significa senhor, trem, qualquer coisa para nós é trem.

O mineirês tem suas variações, os habitantes do interior mineiro falam mais o mineires do que os da capital, mas todos nós falamos um pouco de mineirês. Outra característica marcante do idioma é o fato de usar muito o diminuitivo, coisinha, trenzim, e por aí vai. O você no mineirês vira cê, o que que cê quer fazer?

Enfim se você quiser aprender mais sobre esse idioma, visite nosso estado, aos habitantes de Minas, cultive esta marca registrada de nossa cultura, enraizada nas montanhas das Minas Gerais.

Palestra sobre Acessibilidade no BB

Por Leonardo Martins

O Blog (D)Eficiência cobriu na manhã desta terça-feira o Ciclo de Palestras “Acessibilidade e Autonomia” realizada pelo Banco do Brasil. Uma manhã esclarecedora dentro deste tema da Acessibilidade e que trouxe maiores informações acerca do tema.

O Evento teve inicio com uma palavra do Gerente da GEPES-BH (Gerência de Gestão de Pessoas) do Banco do Brasil, João Antônio Gimenez, que ressaltou a importância do evento para o Banco do Brasil e apresentou iniciativa da Agência de Passos, que realizou um evento para promover a inclusão e apresentar o programa de Crédito para pessoas com deficiência.

A seguir quem tomou a palavra foi a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Belo Horizonte e membro da AFABB (Associação de pais e amigos de pessoas com deficiência dos funcionários do Banco do Brasil), Shirley Ellem, ela apresentou as ações da Associação, que dá assistência aos deficientes com atividades de lazer e educação. Ela também ressaltou a importância do evento para com a questão da acessibilidade.

Depois, tivemos uma bela explanação da membro do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Belo Horizonte, Marta Souza, que é cadeirante, e mostrou a importância da inclusão dos deficientes nos dias de hoje. No Brasil, esta parcela está em 23,9% da população e muitos deles estão longe desta inclusão e acessibilidade tão falados. A palestrante explicou as dificuldades que enfrenta nos dias de hoje na questão da acessibilidade, mesmo no centro de Belo Horizonte, com rampas mal feitas e fora de lugar para que as cadeiras passar. A questão da acessibilidade não está restrita apenas as pessoas com deficiência, mas a todos no mundo, uma rampa mal feita ou uma maçaneta não ergonômica pode prejudicar a todas as pessoas que utilizarem o objeto. Uma frase dita pela palestrante chamou a atenção. "Se o lugar não está pronto para receber TODAS as pessoas, o lugar é deficiente”, a frase foi concebida pela paulista Thais Frota.

Prosseguindo o evento, tivemos a apresentação do Prof. Marcos Pinotti do Laboratório de Bioengenharia da UFMG sobre tecnologias assistivas que facilitam a recuperação de movimentos de certos movimentos de membros inferiores e superiores. Pinotti apresentou algumas pesquisas de seu laboratório como a colocação de sensores nos braços e ombros daquelas  pessoas que perderam o movimento no braço e o uso de órteses que facilitam estes movimentos. Outro experimento interessante mostrado pelo professor é de uma órtese no quadril com recursos pneumáticos que podem fazer uma pessoa andar depois de anos. Os experimentos foram muito comentados pelo palestrante sempre com otimismo.

Para finalizar o evento, tivemos a explanação do Assistente Marcelo da Agência Passos do Banco do Brasil sobre o BB Crédito Acessibilidade, que foi criado a partir do programa Viver sem Limites do Governo Federal. O Banco do Brasil criou uma linha especial de crédito para a compra de produtos de acessibilidade a juros baixos, pode se comprar desde cadeiras de rodas a impressoras braile. Maiores informações sobre o BB Crédito Acessibilidade você encontra no http://www.bb.com.br/portalbb/page17,19314,19314,0,0,1,1.bb

O ciclo de palestra foi bastante proveitoso, onde podemos saber mais sobre o universo da acessibilidade e da autonomia das pessoas com deficiência no mundo.

E somos do time...

Por Leonardo Martins

Hoje, conheci as instalações da Rádio 98 FM de Belo Horizonte (a primeira FM Estéreo da América Latina em 68 como Rádio Del Rey) , especialmente, a turma do 98 Futebol Clube, um dos programas líder de audiência do Rádio Mineiro. Uma experiência muito importante para o futuro meu dentro do jornalismo.

O programa já passou por várias rádios e teve vários nomes, mas esta fase atual, iniciada em 2010 é que está fazendo mais sucesso. O 98FC procura mesclar informação com humor, uma fórmula de sucesso em outras capitais do Brasil. Os imitadores Guilherme Melo e Marquinhos Baiano, os dois únicos remanescentes de todas as versões do programa, imitam personagens da imprensa, da política e do futebol, de Alexandre Kalil a Luciano do Valle, todos são satirizados por essa dupla. Também tem o cantor Bauxita (quem nunca ouviu a expressão “CHUPA BAUXITA” nas ruas de Belo Horizonte) que fala sobre o Cruzeiro, o Igor Assunção, mais conhecido como Igortep, jornalista e defensor do Galo e a única mulher do programa, a Nati de Sá, torcedora fervorosa do América e foi quem abriu as portas da rádio para este que vos escreve. Além desta turma, tem o Gilbert, apresentador, e o Mario Alaska, mais conhecido como Roberto Abracadabras, uma imitação do repórter Roberto Abras da Itatiaia.

Outra marca registrada do programa são as musiquinhas zoando situações do futebol, especialmente, Cruzeiro e Atlético, essas musicas são muito conhecidas até em outras partes do Brasil através das redes sociais. Desde 2011, eles transmitem todos os jogos do final de Semana de Cruzeiro e Galo, quem já ouviu a transmissão deles, sabe, é zoeira o tempo todo.

Depois desta longa descrição sobre o programa, vou dizer as minhas impressões, como sou fã do programa desde a primeira versão e um louco por rádio em geral, a minha estada lá foi de enorme gratificação, foi a minha primeira visita a uma grande rádio de Belo Horizonte então, mesmo sendo um programa de humor, acredito que a experiência foi muito válida e bacana. Agradeço a Nati por abrir as portas da Rádio para mim e a todos no programa pelo acolhimento que recebi lá nesta tarde.

Para quem não conhece alguma musiquinha do programa, deixo pra vocês: “O Vira do Vasco”: