26 de set. de 2012

Os passos de uma educação inclusiva



Por Leonardo Martins

Como um especial que sou e já na pós-graduação, este tema da educação inclusiva já foi bastante discutido e vivenciado por mim em outros ambientes, porém, neste blog é a primeira vez que falo dele. A educação inclusiva é um dos temas mais importantes dentro do mundo do deficiente, em qualquer tipo e grau, pois é a chance de o especial ser incluído na sociedade e receber uma educação como as outras pessoas.

Porém, o que se discute na área acadêmica é colocado de maneira errada na prática e essa educação inclusiva, tão propagada por Governos, acaba sendo um instrumento de exclusão. Educação inclusiva é  mais do que simplesmente jogar o especial numa sala com 40 meninos bagunceiros e uma professora mal preparada e mal remunerada. Precisa-se criar condições para que este especial se inclua dentro da escola como se fosse um aluno normal, claro que com suas limitações.

Para ter uma educação inclusiva de sucesso a escola precisa ter, acima de tudo, recursos acessíveis para o deficiente frequentar a escola. Quando falo em acessibilidade não estou falando só de rampás e banheiros adequados para cadeirantes, pisos táteis para pessoas com dificuldade de enxergar, mas também estou falando de recursos eletrônicos para cegos lerem textos, intérpretes de LIBRAS para os surdos e, principalmente, saber lidar com as dificuldades que os especiais apresentam, coisa que vem de atitude.

E esta educação inclusiva precisa ter em todos os ambitos da educação, desde o ensino infantil até as faculdades e universidades. Falta ainda muita oportunidade para os especiais acessarem a educação, mas vejo que, aos poucos, esta realidade está melhorando e a educação está mais inclusiva.

25 de set. de 2012

O Rádio

Por Leonardo Martins



Volto a este blog para lembrar e comemorar uma data especial, neste dia 25 de setembro, é comemorado o dia do Rádio, um dos principais meios de comunicação do mundo. A data é comemorada porque hoje é o aniversário de nascimento do pai do Rádio no Brasil, Roquette Pinto, que fez a primeira transmissão radiofônica do Brasil no dia 7 de setembro de 1922, portanto, tem 90 anos que este veículo nos informa, emociona, consola.

O Rádio, dentro destes 90 anos, foi se transformando, evoluindo juntamente com o mundo, superou a chegada da TV, que nos primeiros anos, copiou sua linguagem, a chegada da internet, dois momentos em que o rádio foi dado como acabado por teóricos da comunicação, mas não, ele está aí, firme e forte, causando emoções inigualáveis e transformando gente comum em famosos conhecidos em todo o mundo.

Quem nunca vibrou em uma partida de futebol transmitida pelo rádio? Quem nunca se informou de um acidente no caminho do trabalho, de um engarrafamento? Quem nunca dançou aquela música que o rádio transformou em hit de sucesso nacional? O rádio tem esse poder de informar, emocionar, ser companheiro de horas de solidão.

Hoje, o rádio está em todos os lugares e em todas as horas, no carro, no celular a qualquer instante. Uma pessoa que mora em Portugal pode, através da internet, matar a saudades do Brasil ouvindo uma rádio de nossso país e, com isso, diminuir a sensação ruim de estar sozinha em outro país, outra cultura.

Este que vos escreve tem uma paixão por este veículo que informa e emociona a todos. Se estou escrevendo este texto hoje, é porque o rádio contribuiu para isto um pouco. Escolhi esta profissão, a de jornalista na qual me incluo, mesmo não ganhando um tostão, por causa deste veículo fantástico que é o rádio na minha adolescência. Por isto, não poderia deixar de escrever sobre o rádio nesta data em que comemoramos o dia dele. VIDA LONGA AO RÁDIO!!!

20 de set. de 2012

Herança indesejada

Neste Blog, temos uma nova companheira, e desta vez, uma companheira internacional. É a Bárbara Kelly, .mineira de Belo Horizonte e que está em uma temporada de Intercâmbio em terras portuguesas, é mais uma bela contribuição para este Blog. Vai nessa Babi!!!



“(...) Na Alemanha os corruptos foram julgados e condenados, enquanto em Portugal, ninguém sabe de nada (...). Isso tudo se dá por causa da corrupção”, trecho de um texto de opinião publicado em jornal português, assinado por um professor e ex-presidente de plenário na cidade do Porto.

E este trecho me recorda (muito) meu país natal, Brasil. E vem à minha mente algo dito algumas vezes por um português: “no Brasil ficou tudo de pior dos portugueses, só se aprendeu o que não presta”.

Agora tem a maior questão: quando será que todos os países começarão a julgar E condenar os culpados pela corrupção cometida por estes?

No Japão e China, os culpados são condenados à morte, na Alemanha, são detidos e têm de “pagar” pelo que fizeram à pátria. Mas na maioria dos países, não há desenvolvimento porque os governantes não deixam.

Levemos em consideração Japão e China, o desenvolvimento econômico, industrial, intelectual, na saúde e em todos os campos possíveis é notável. Na Alemanha, temos os mais competentes, independente da área. O conhecimento é disponibilizado pelos governos, seja qual for o método adotado por este.

A conclusão? A de que alguns países continuarão a ser atrasados e sempre subdesenvolvidos enquanto os governantes não deixarem de pensar no enriquecimento ilícito. Enquanto não houver real comprometimento com o povo, que tanto trabalha para pagar impostos absurdos e não podem, sequer, ter um atendimento público de qualidade. 

Onde não há saúde, poderá haver educação?

Poderá existir, um dia, um desenvolvimento e crescimento?

 São questões para se pensar e considerar, principalmente em épocas de eleição.