17 de abr. de 2013

O valor da conquista

No último domingo, o Fantástico da Rede Globo, mostrou uma reportagem onde dois especiais eram protagonistas. O gaúcho Cláudio e o paulista Marco Aurélio, duas pessoas enviadas por Deus para ensinar a todos. A matéria consiste em mostrar a superação dos dois que venceram na vida, mesmo com todas as dificuldades. Cláudio é psicólogo e mestre em Educação, portador de uma rarissíma doença regenerativa. Marco Aurélio tem uma história de vida semelhante a este blogueiro que vos escreve, teve paralisia cerebral e formou em jornalismo. Mais detalhes da reportagem e o vídeo estão aqui.

Pois bem amigos que me lê. Fui cercado por muitas pessoas, amigos, familiares, que se lembraram de mim ao ver, indagando se eu vi a reportagem e tal, só a vi um dia depois de que ela foi ao ar e não me arrependi, porque esta reportagem me emocionou bastante, não cheguei a chorar, mas fiquei sem palavras diante de tais histórias, que são belos exemplos de vida até para quem é um exwnplo de vida, no caso eu.

As histórias de Cláudio e Marco Aurélio mostram que a conquista do ser humano diante de uma dificuldade tem um valor inestimável. Cláudio, com uma rara doença, tinha pouca expectativa de vida e venceu, com todas as dificuldades impostas por esta enfermidade. Já Marco Aurélio, com uma paralisia que deixou sequelas e todas as dificuldades que também enfrento na vida, se formou em jornalismo. Estas duas histórias mostram a todos que devemos persistir nos nossos sonhos e objetivos de vida e nos dá ânimo para os momentos de tristeza e de frustração. “Se eles, com todas as dificuldades impostas pela deficiência, conseguem porque eu, que sou 'normal', não consigo? Oras eu também posso!!!”, este deve ser o pensamento de todos diante de tal história.

Ver a inclusão dos dois especiais no mundo, com suas características, apoiado pela família, amigos, colegas de escola e de trabalho, mostra que o preconceito diante dos especiais está diminuindo, por isso eu, eles, todos nós, especiais, não devemos jamais desistir de viver a vida como ela é, por mais que o mundo queira nos desanimar e nos derrubar. Temos o direito de estudar, trabalhar, se divertir, sem ser tratados como seres inferiores só pelo que aparentamos ser. Quem me conhece, sabe que tenho quaidades e defeitos comuns a todos os seres humanos, mas não um ser inferior só porque eu sou deficiente como muita gente acha nas ruas.

14 de abr. de 2013

“Gentalha, Gentalha, Gentalha...”



Quem nunca ouviu essa frase? Pois bem, estou falando do Quico, personagem do histórico seriado Chaves, interpretado pelo genial Carlos Vilagran. O que me deu pra falar deste assunto? É que Carlos Vilagran está fazendo uma turnê de despedida de seu principal personagem, ou seja, está se aposentando dos palcos, e esta semana está no Brasil, onde o seriado ainda faz sucesso.

O Quico, assim como todos no seriado Chaves, é de uma pureza infantil, marca registrada do seriado. Tido como o mais bobo dentro do seriado, Quico representa um personagem antagônico, aquele que quer se sair bem em todas as brincadeiras, mas sem as maldades de um vilão, muito pelo contrário, é mais um personagem dentro do contexto do seriado.

Esta coisa boba de Quico, muito vinda de ser mimado demais, torna o personagem muito querido por todo mundo, perdendo em popularidade só para o próprio Chaves e o lendário Seu Madruga. Além da frase-título deste texto, Quico tem outros bordões inesquecíveis, como o “Cale-se, Cale-se, Cale-se, vocês me deixam loucos!!!!” e o “que coisa não?”.

Assim como Ramón Valdez (Seu Madruga), Roberto Bolaños (Chaves) e Maria Antonieta de la Nieves (Chiquinha), Carlos Vilagran colocou um pouco de sua alma naquele menino com “bochechas de buldogue velho”, e estará eternizado para sempre nos corações de milhões de fãs do seriado Chaves.

O Quico sai de cena por conta da idade avançada de seu intérprete, 69 anos, 41 só de Quico, mas Quico jamais sairá de nossas mentes como aquele menino que queria a “bola quadrada” e do choro mais sensacional da tv mundial. Viva Quico!!!