12 de dez. de 2014

Parabéns Belo Horizonte!!

Nossa querida capital completa 117 anos nesta sexta-feira. Muitos habitantes desta cidade não sabem da data porque, ao contrário de outras cidades brasileiras, não é feriado no aniversário da cidade, mas a juventude desta cidade, comparada a outras, é valorizada e também aspectos como a acolhida e a receptividade do povo de Minas, marcas características de BH.

Desde os tempos de Curral Del Rey, onde era um vilarejo, até os tempos atuais, onde se tornou uma grande metrópole brasileira, a cidade vem se transformando, acompanhando a evolução das coisas, sem perder o ar de cidade pacata e com jeito de interior. Esta mistura de tranqüilidade e modernidade que faz a cidade ser apaixonante por quem passa a viver aqui.

Belo Horizonte da Serra do Curral, Belo Horizonte da Praça da Liberdade e de outros cartões postais como a Pampulha, o Mercado Central e o Parque Municipal. A Praça 7, a Savassi, a Igreja de São José, enfim, são vários motivos para esta cidade ser considerada um Belo Horizonte, como disse o Papa João Paulo II em sua visita a cidade em 1980.

Esta cidade, claro, tem seus problemas, comuns a outras metrópoles mundiais como a violência e o transito. Este último ganhou um importante remédio que foi a inauguração do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) batizado como Move, sobre o BRT/Move falarei em uma outra oportunidade.

Mesmo com os estresses e os problemas da vida moderna, o povo mineiro, que é a essência da capital mineira, é um povo que acolhe bem por natureza, o que foi visto na Copa do Mundo deste ano. Os estrangeiros que vieram assistir os jogos se sentiram muito bem acolhidos e a festa tomou conta dos dias do Mundial, a Savassi que o diga. A cidade que é considerada a capital mundial dos bares, tem várias opções de diversão, especialmente a noite.

Enfim, cabe a nós, habitantes desta cidade e das redondezas que trabalham e vivem a maior parte do tempo, valorizar e cuidar deste Belo Horizonte para que as gerações futuras possam desfrutar desta cidade tão acolhedora e tão bela.

2 de dez. de 2014

O Carlitos Latino-Americano



A América Latina foi surpreendida com a perda de um ídolo deste lado do mundo. A morte de Roberto Gómez Bolaños, o maior ícone da comédia mexicana, deixou países tristes, causou comoção nas redes sociais. Tudo porque estamos falando do criador dos personagens Chaves e Chapolin.

Roberto Gómez Bolaños era muito querido, assim como todos que fazem parte deste seriado, em vários países, inclusive, no Brasil. O Brasil tem parte importante neste sucesso de Chaves, onde ocupa a grade do SBT há 30 anos e rendendo boas audiências. O porque deste sucesso há tanto tempo está no fato de que Chaves retrata o mundo latino-americano com humor e valorização dês valores humanos.

Tenho uma relação muito estreita com o seriado, pois desde que me entendo por gente, vejo as travessuras de Chaves e sua turma e sempre acho graça, mesmo vendo o mesmo episódio umas 1000 vezes, é como se visse pela primeira vez. Chaves tem esse encanto, não enjoa, qual série tem esse poder de entreter tantas gerações e fazer tanto sucesso por anos? Só mesmo o menino dó barril.

Os bordões da criação de Bolaños são guardados para sempre em nossas mentes. “Não contavam com minha astúcia”, “Ninguém tem paciência comigo”, “Que Burro, dá zero para ele” os choros, as risada, as trapalhadas, enfim, Bolaños deixou uma obra para a eternidade. Um gênio na arte de fazer humor,

Chaves, um menino pobre e faminto, mas que não perde a esperança de ser alguém na vida, é o que ainda é a realidade de várias crianças neste continente. Por isto, mesmo há 40 anos gravado, o seriado não perde a sua atualidade, o humor inocente e inteligente que Chespirito empregou no personagem é um dos fatores de sucesso de Chaves e sua turma até hoje.

Confesso que fiquei triste com a perda de Bolaños, mas o sentimento é de gratidão por fazer-nos felizes por esses anos. A obra de Roberto Bolaños estará pela eternidade, assim como Charles Chaplin, por isso a comparação com Carlitos. Chaves e seu criador são como Carlitos e Chaplin, uma criação genial e histórica.

Enfim, Bolaños se foi, foi encontrar seus velhos companheiros como Ramon Valdez, o Seu Madruga, mas a obra dele permanece viva para entreter as próximas gerações.

Por fim: OBRIGADO CHAVES, OBRIGADO BOLAÑOS, por nos fazer alegre este tempo todo e continuaremos admirando o seu trabalho....


20 de nov. de 2014

O valor do negro na sociedade



Hoje, dia 20 de novembro, é comemorado o Dia da Consciência Negra,
feriado em muitas cidades, como Rio e São Paulo, mas a data serve para lembrar do valor do negro na sociedade, especialmente, brasileira. A data é comemorada pois é a data do nascimento de Zumbi dos Palmares, um ícone histórico da negritude que lutou bravamente contra a escravatura no Século XVIII. Mas convite que eu faço é uma reflexão sobre o valor do negro na sociedade.

Os negros vieram para nosso país trazidos pelos portugueses para ser escravos, sofriam muito nas mãos de seus senhores, eram chibatadas em praças públicas, uma dura vida de trabalho nos engenhos e minas de ouro. Poucos deles conseguiam a liberdade, a carta de alforria. O Brasil foi um dos últimos países a abolir a Escravidão, só o fazendo em 1888, através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.

Porém, com uma cultura européia enraizada, os negros ainda sofrem com preconceito, oriundo dessa época da escravidão, mas essa realidade que entristece a todos vem mudando, os negros tem forte influência no Brasil, principalmente, na cultura de nosso país. Vários ícones da cultura brasileira são negros, casos de Carlinhos Brown, Thiaguinho, Gilberto Gil, entre outros. O Candomblé, religião oriunda da África negra, tem vários seguidores no Brasil.

Fora a cultura, tivemos, recentemente, a presença de um negro na presidência da Corte mais alta do País, o Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Barbosa virou um ídolo por conta de sua atuação a frente do caso do Mensalão, mas, também, deixou muitos desafetos por causa de suas posições firmes e fortes diante dos assuntos julgados no STF.

Vivemos em um país com várias misturas de cor e uma diversidade cultural muito intensa, porém, o racismo é ainda presente em nossa sociedade. Vários atos de racismo contra negros acontecem diariamente, uns ganham repercussão mundial, como no caso do goleiro Aranha do Santos em um jogo contra o Grêmio, outros não. O que devemos é combater qualquer tipo de racismo contra a pessoa negra e torna-los iguais perante a lei.

Voltando a cultura, sou muito fã da música negra americana, a famosa black music, e a contribuição deles para a música mundial é algo incrível. Nomes como Jay-Z, James Brown, Stevie Wonder, 50 Cent, Beyonce, Mariah Carey, Alicia Keys, conhecidos no mundo todo, dão a noção de como o negro tem valor dentro da sociedade mundial, muitas vezes, não reconhecido por preconceito de brancos.


11 de nov. de 2014

Porque o Brasil não cresce?



As eleições se passaram e a pergunta permanece: porque a economia não cresce em nosso país? Culpa da Presidenta Dilma? Do Ministro da Fazenda? De quem? Pois bem, obviamente não sou economista, mas como trabalho com dinheiro sei um pouco disto, e vou tentar dar um diagnóstico do meu ponto de vista.

É certo que a crise mundial afeta a nossa economia, desde 2008, vivemos uma crise global que afetou vários países. Europa, Estados Unidos, China e os emergentes, principalmente, Rússia e Brasil. Afeta o comércio exterior entre os países, se não há comércio, não há troca de dinheiro, e isto afeta os investimentos de fora.

Mas o principal problema da nossa economia, que deve crescer pífios 0,3% no fim deste ano, está na má conduta da economia por parte da equipe do governo Dilma. A indústria, principal motor de nossa economia desde a década de 60, foi abandonada e não obteve a atenção devida, parou no tempo e hoje tem contribuição ruim no PIB. As indústrias tem tido muita dificuldades com os alarmantes números de impostos, a concorrência com a China é muito forte e perde em competitividade.

Outro problema é a inserção de programas sociais, são importantes fontes de renda, mas não são a única. Os recebedores do Bolsa Família deveriam ser incentivados a se qualificar profissionalmente e não só receber o dinheiro, isto fortaleceria a indústria que voltaria a ter importância devida dentro do cenário econômico nacional.

Já citei os impostos, a carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo e isto enfraquece os pequenos empresários e os grandes também. Afasta investimentos estrangeiros. Precisamos, urgentemente, de uma reforma tributária, que, ao meu ver, é mais importante que a reforma política, pois aliviaria e muito o pescoço de quem quer investir em nosso país.

A taxa de juros básica é outro fator que atrapalha o crescimento do Brasil, com ela a 11,25% ao ano, também, inibe investimentos internos e externos, tanto do agronegócio como da indústria e o setor de serviços. Precisamos de uma taxa que esteja de acordo com o crescimento sustentável de nosso país.

A Presidenta Dilma já anunciou que irá mudar o foco na economia, a começar pela troca do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, que fez uma gestão desastrosa e conseguiu que nosso país entrasse em recessão técnica (quando o país cresce pouco, como está o nosso hoje). Esperamos que surta o efeito esperado por todos. 

3 de nov. de 2014

Manifesto contra o intervencionismo militar



Uma passeata em São Paulo, que reuniu cerca de 3 mil pessoas no último sábado, surpreendeu pelo tom de radicalismo que norteou o evento. As pessoas estavam ali protestando contra o resultado das eleições e pedindo o impeachment da presidenta reeleita Dilma Rousseff, alegando que o PT conseguiu fraudar as eleições de semana passada (há boatos indicando isto). Mas o que chamou a atenção foi alguns manifestantes pedindo o intervencionismo militar, ou seja, a volta da ditadura militar.

Para estas pessoas dirijo-lhe estas palavras. Eu, Leonardo de Camargos Martins, não fiquei satisfeito com a reeleição da Dilma, porém, se achar indícios que o PT fraudou as eleições que ela seja deposta do cargo democraticamente, como foi com Collor nos anos 90, mas tira-la do cargo a força igual em 1964 com Jango, e instaurar uma nova ditadura militar, é algo impensável nos dias de hoje.

Eu, evidentemente, não vivi a época da ditadura, mas como curioso e gosto de história, a ditadura dos anos 60 e 70, deixou marcas profundas na nossa sociedade, política, economia e cultura, que, até hoje, tem evidencias. Uma ditadura nos tempos globais só traz o enfraquecimento do nosso país, não cabe uma nova ditadura neste mundo moderno.

O Brasil precisa de mudanças, mas que elas sejam feitas no ritmo normal das coisas, com o povo cobrando dos governantes e não a base da força militar. Sou um democrata e não quero ditadura militar, aliás, poucos querem a volta.