29 de jan. de 2014

A Praça decadente



A Praça do Papa é um dos pontos turísticos mais legais de Belo Horizonte, mas me espantei ao ir lá no último sábado passear e ver uma praça mal cuidada e decadente. Um lugar lindo e ponto turístico não pode ser tratado com descaso pelos governantes.

O alerta foi feito por uma reportagem do Estado de Minas nos últimos meses em que foi apontado o descaso e a má conservação da Prefeitura no local. Eu estive lá e comprovei o que foi dito na reportagem.

Calçadas da praça se soltando, mato alto nas áreas verdes, bancos de sentar sujos são umas das presenças da má conservação no ponto turístico. O que torna o lugar feio e perigoso, o interessante é que também não vi policiais nas horas que estive aproveitando o local para tomar um ar fresco. A falta de segurança é outra queixa apontada na reportagem do jornal, principalmente a noite, onde o lugar é frequentado por prostitutas e clientes.

Devemos cobrar da Prefeitura uma conservação digna de um dos pontos turísticos mais bonitos da cidade e ainda mais que estamos em ano de Copa do Mundo, em que receberemos muito turistas de fora e temos que mostrar a beleza da nossa Belo Horizonte.

9 de jan. de 2014

Corta pra mim



Alguma vez você ouviu esse bordão na televisão, não é? Este bordão é uma marca dos finais de tarde no Brasil, dado o fenômeno chamado Marcelo Rezende e o seu “Cidade Alerta”, que arrebatou milhões de fãs e telespectadores pelo Brasil e virou até livro.

Marcelo Rezende, jornalista consagrado por suas reportagens investigativas (especialmente, na Rede Globo), se lançou para fazer algo quase inédito em sua carreira, comandar um programa policial diário e colhe os frutos desta sua nova empreitada. Com um estilo que mistura a realidade triste da violência com momentos de diversão, aliada a uma narração marcada por bordões, Marcelo caiu nas graças do público e consolidou-se como o maior nome do jornalismo policial no momento, alcançando os maiores índices da Record com seu “Cidade Alerta”.

Marcelo é sucesso hoje devido a sua fala simples e voltado para o povo, consegue falar a língua do povo, e também, porque ele consegue trazer alegria para um programa policial. A sua equipe, basicamente formada de mulheres, consegue trazer momentos de descontração com algumas brincadeiras entre eles. Tem a Fabíola “Rabo de Arraia” de Manaus, Luiz Bacci, o “Menino de Ouro” do Rio, o Percival “Morto”, seu companheiro de estúdio e outros, que são chamados por apelidos inventados por ele.

O sucesso do programa é tão grande que Marcelo pegou carona e lançou um livro que escreveu. O nome? Não poderia ser outro que não “Corta Pra Mim”. Rezende conta no livro histórias das grandes reportagens feitas por ele na história dele no Jornalismo, histórias como a da máfia chinesa, do Maníaco do Parque e do Pedrinho Matador. O livro é um grande aprendizado para os que querem seguir no jornalismo e já virou um grande sucesso de vendagem.