24 de set. de 2014

E se o voto não fosse obrigatório?



Uma das coisas que eu fico pensando e que já é discutida nessas eleições é o fim do voto obrigatório. O voto no Brasil é obrigatório dos 18 aos 70 anos, o que dá margem para alienação e desinteresse da população no processo eleitoral. Muita gente, se o voto não fosse obrigatório, nem votaria por desinteresse com a política. E se o voto não fosse obrigatório? Como seria o processo eleitoral em nosso país?

Uma coisa é certa, os partidos políticos iam ter que, além de promover os candidatos, convencer a população da importância do voto, mas isso abriria margem para maiores compras de voto e troca de favores. Por outro lado, os votos poderiam ser mais conscientes, aquele que se interessaria pelo processo estudaria mais sobre os candidatos e apresentaria um voto melhor que poderia ajudar a melhorar o Brasil.

Mas para isso acontecer, é preciso uma mudança na visão de política dos brasileiros e isso só pode começar lá de cima, de quem está no poder aliado a uma fiscalização maior do povo. Fiscalização mesmo, como foi vista nos protestos do ano passado. Enfim, é um tema interessante e que cabe a nossa reflexão.

1 de set. de 2014

O que é ser especial...



É com enorme prazer e gratificação que anuncio a vocês que temos uma nova colaboradora neste espaço. O nome dela é Juliana Romero, cadeirante, foi minha colega no Brincar... E no texto de inauguração, ela fala sobre o que é ser especial...

Por Juliana Romero

Nós deficientes, seja cadeirante, cego, síndrome de down, entre outros, temos que mostrar que somos “normais” que somos capazes de levar uma vida como qualquer outra pessoa normal que não foi vitima de uma paralisia cerebral. Atividades como estudar, capacidade de aprender, passear, namorar, casar, superar nosso limites, enfrentar medos, olhares preconceituosos das pessoas, conquistar nossos espaços e lutar pelos nossos direitos...

Ser especial é uma lição de vida, para todos, tanto nós especiais quanto para pessoas normais, pois aprendemos a sermos pacientes, compreensivos, respeitarmos, afinal todos nós somos seres humanos iguais. Nós especiais, não devemos deixar de lutar e sonhar pelo que queremos alcançar por causa da deficiência física, das palavras negativas e preconceitos das pessoas “normais” e seguir e frente (isso ser é um exemplo para todas pessoas) afinal ser diferente é normal.

Ser diferente é ser normal! Penso, Sinto, logo existo...