22 de dez. de 2015

O mosquito traiçoeiro



Desde que me entendo por gente, um mosquito vem trazendo várias doenças ao mundo, especialmente, o Brasil. É o Aedes Aegypt, o famoso mosquito da dengue, mas que pode trazer várias outras doenças e tem causado pânico na população nos últimos meses.

As doenças hospedadas no mosquito são bastante conhecidas da população. A dengue, que é a mais comum, que pode evoluir a dengue hemorrágica, a pior forma de manifestação da doença e que, em muitos casos, leva a morte do infectado. A outra doença é a febre chikunguuya, cujos sintomas são semelhantes aos da dengue, febre, dores no corpo, vômitos entre outros. Nos últimos meses, se descobriu uma terceira doença transmitida pelo mosquito e que tem causado alarde na população, é o zika vírus. Apesar de ter, praticamente, os mesmos sintomas da dengue, o zika vírus tem assustado mais porque ele pode originar microcefalia em bebês oriundos de mães que contraem o vírus.

No Brasil, a epidemia de zika víris começou nos estados do nordeste e o número de casos de microcefalia em todo o país chegou a quase 3 mil. É um número alarmante e deixa todos assustados, especialmente as mulheres, pois elas podem gerar bebês com microcefalia caso elas estejam com o vírus em alguma fase da gestação.

A prevenção contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypt é simples e cabe a nós fazer. Não deixar água parada em vasos, pneus, recipientes em que pode acumular água, nos períodos de chuva como é o que estamos vivendo, o cuidado deve ser redobrado.

O que impressiona é a maneira como um mosquito pode ser tão destruidor e acarretar tantas doenças. A natureza nos prega peças, ela pode ser encantadora e ao mesmo tempo, pode trazer doenças terríveis aos seres humanos.


14 de dez. de 2015

Qual é o nosso limite?



Muitos se perguntam a respeito disto, eu mesmo já me perguntei várias vezes qual é o meu limite? Bom, ultimamente, tenho vivido novas experiências, que estão me fazendo ter outro conceito de limite, que estão me fazendo olhar outras coisas, que antes eu não via.

No caso de um especial, limite faz parte do nosso vocabulário desde a descoberta do diagnóstico, no meu caso não é diferente, convivo com a palavra limite desde o meu nascimento, mas diante dos últimos acontecimentos que tem ocorrido na minha vida e estão sendo muito bons e de um crescimento  pessoal incrível, me pergunto, qual o nosso limite? O limite é algo que a gente coloca na nossa cabeça, mas que, na realidade, não existe?

A vida me proporcionou e tem me proporcionado várias  coisas que eu consegui superar, algumas delas jamais imagináveis por mim, é  andar no centro sozinho, fazer compras, comer hambúrgueres sem depender de outras pessoas e outras coisas que me fazem chegar a seguinte conclusão, o limite é algo implantado na nossa cabeça para nos limitar, criar barreiras invisíveis que nos paralisa e nos faz  cair, as vezes, numa depressão.

E isto vale tanto para pessoas “normais” como para nós especiais, o limite é algo imaginário da nossa cabeça, muitas vezes colocado pela sociedade, as vezes precisamos de outras pessoas para nos dar um incentivo para superar, outras vezes conseguimos pensar sozinhos e arranjamos fórmulas para superar nossos “limites“. A gente pode conseguir o que a gente quer, basta ter perseverança e abandonar nossos limites, sempre com muita paciência e calma que um dia nosso objetivo é alcançado.

Então, esta foi uma carta a quem acha que a vida tem limites que jamais serão superados, pois a vida mostra que estes limites são superáveis.

VIVA SEM LIMITES!!

1 de dez. de 2015

O marketing do bem



Um outdoor em Curitiba gerou comoção e revolta nesta terça-feira. A mensagem deste outdoor pedia o “fim” dos privilégios para os deficientes no Brasil, o fato gerou muita revolta nas redes sociais que ficaram indignados achando que tinha um grupo defendendo o fim dos privilégios. Logo depois, se soube que, na verdade, era uma ação de marketing da Prefeitura de Curitiba  que tinha a intenção de chamar a atenção para a causa do especial, cuja essa semana comemora-se o Dia do deficiente.

Eu, como especial, que sou, também fiquei revoltado quando vi o outdoor, desabafei no facebook, achando um absurdo quem defende o fim dos privilégios para os deficientes. E olha que nem privilégios são, são direitos comprovados cientificamente conquistados por nós. Mas quando vi que se tratava de uma pegadinha, uma ação de marketing social, fiquei satisfeito  com a repercussão positiva do fato.

O que nós, especiais, procuramos é ter uma maior inclusão, a minha principal luta não é por rampas, um mobiliário adequado, mas sim que o preconceito das pessoas, aquilo que a sociedade coloca erradamente, acabe. Como diz o cartaz do marketing da cidade paranaense: “Se tantos se revoltaram, porque tantos ainda desrespeitam?”
 
Fico satisfeito em saber que esta causa, do fim do preconceito, tem muita gente querendo entender como é a vida do especial, aqueles que convivem com um, aqueles que não convivem, enfim, aos poucos, o Brasil está mudando a cabeça e vendo que possamos ser como qualquer outra pessoa.