29 de abr. de 2016

O cuspe da intolerância



O Brasil tem vivido momentos de efevercência política por conta do processo de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Disto falarei em outra oportunidade, mas o motivo que me vem a este blog é o fato de que na última semana, dois acontecimentos desagradáveis aconteceram com uma coisa humana, mas muito ruim, o cuspe e por conta de ideologias políticas.

Na votação do Impeachment, no plenário da Câmara, o deputado e ex-big brother, Jean Willys (PSOL-RJ), um grande defensor das causas LGBT, cuspiu no seu colega e antigo desafeto, Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O motivo da cusparada foi o fato de que Bolsonaro, em seu voto, exaltou o Coronel Ulstra, já falecido, que foi um torturador na ditadura militar. O segundo fato ocorrido envolveu o ator José de Abreu em um restaurante de São Paulo, que cuspiu em um casal que o insultou por ser favorável ao governo que está de saída. Sim, acho que Dilma será tirada do poder,  mas isto não vem ao caso.

O cuspe é uma coisa tão humilhante para quem recebe, é como uma agressão física para uma pessoa. E já tivemos inúmeros casos no esporte, na política, enfim, condeno qualquer tipo de violência e ainda mais esta. Nos tempos de disputa política ferrenha como o que estamos vivendo, o cuspe se torna um símbolo de intolerância com o diferente, no mundo, devemos ser tolerantes com os que pensam diferente da gente e não sair desferindo cusparadas por aí.