Ao longo destes 2 anos e meio que escrevo neste espaço compartilhei
com vocês, leitores, minhas experiências realizadas por este
Brasil. Pois bem, no último feriado, dia 1º de maio, tive mais uma
experiência inédita e que a alguns anos atrás jamais pensaria em
realizar. Ir a um festival de música, no caso o BH Dance Fesftival,
ocorrido no Mirante Olhos D'água, no topo de Belo Horizonte e eu
estava lá.
O BH Dance Festival deste ano contou com vários DJ's, o mais
conhecido e mais aguardado era o belga Avicii, autor do Hit “Levels”.
O DJ fez sua primeira apresentação em solo mineiro e levantou o
público com muita alegria e agitação. Como não sou muito chegado
em baladas, só conhecia o Avicii mesmo, porque toca em rádios pelo
Brasil, mas o ambiente criado para o Festival foi semelhante aos que
acontecem na Europa, me senti como se estivesse em Ibiza, arquipélago
espanhol famoso pelas baladas eletrônicas. E uma loucura total, bem
como se define estas baladas.
Eu cheguei ao Mirante as 2h da tarde, depois de subir um morro de uns
500m, vi a entrada e a emoção foi enorme, estava ali com milhares
de pessoas num festival de música era muito gratificante para mim. O
som comendo solto nos palcos e o agito começou. Eram 5h da tarde
quando o show mais aguardado do evento começou, o do citado Avicii,
o sol estava se pondo no horizonte belo de nossa amada Belo Horizonte
e eu estava lá agitando no meio de todo o mundo como as outras
pessoas. Foi um momento inesquecível para mim, sem palavras para
descrever. Depois de 2h de um show com luzes psicodélicas e imagens
que deixam o ambiente propício para estas baladas, o Belga se foi
deixando eu e o público extasiados e encantados com o espetáculo
que havia presenciado.
Depois de 5h em pé, o que já era um recorde para mim, entrou o
brasileiro Pete Tha Zouk, outro espetáculo sensacional e com
interação total com o público, deu show o DJ misturando músicas
black com eletrônicas. E eu, como amante da música negra americana
que sou, fui a loucura. As 9h da noite, depois de 7h seguidas em pé,
meu corpo não aguentou mais e fui embora desta experiência louca e
muito grafificante, desci o morro arrastando minha perna esquerda.
Vocês devem estar se perguntando: Léo, você não foi sozinho né?
Claro que não, para esta aventura se juntou a mim uma pessoa que é
uma das minhas maiores incentivadoras a conquistar cada coisa que
venho conquistando nos últimos tempos (não gosto de citar nomes
para não cometer injustiças, mas neste caso vou ter que citar,
desde já peço desculpas a outras pessoas haha!!), a queridissima
amiga Bárbara Kelly (que já foi escritora deste espaço, aliás
quando quiser voltar a escrever, o seu espaço está aberto, ok
Babi?!?). Só gostaria de agradecer a sua companhia neste momento.
Sem
maiores delongas, termino este texto expondo minha felicidade de ter
conseguido me superar e ficar em pé por 7h seguidas, isto é dificil
até para gente “normal” imagine para uma pessoa com necessidades
especiais. Estou pronto para outros festivais, porque
os especiais podem ir a um festival de música e serem felizes como
qualquer outra pessoa.