3 de mai. de 2013

O Mirante dançante

Ao longo destes 2 anos e meio que escrevo neste espaço compartilhei com vocês, leitores, minhas experiências realizadas por este Brasil. Pois bem, no último feriado, dia 1º de maio, tive mais uma experiência inédita e que a alguns anos atrás jamais pensaria em realizar. Ir a um festival de música, no caso o BH Dance Fesftival, ocorrido no Mirante Olhos D'água, no topo de Belo Horizonte e eu estava lá.

O BH Dance Festival deste ano contou com vários DJ's, o mais conhecido e mais aguardado era o belga Avicii, autor do Hit “Levels”. O DJ fez sua primeira apresentação em solo mineiro e levantou o público com muita alegria e agitação. Como não sou muito chegado em baladas, só conhecia o Avicii mesmo, porque toca em rádios pelo Brasil, mas o ambiente criado para o Festival foi semelhante aos que acontecem na Europa, me senti como se estivesse em Ibiza, arquipélago espanhol famoso pelas baladas eletrônicas. E uma loucura total, bem como se define estas baladas.

Eu cheguei ao Mirante as 2h da tarde, depois de subir um morro de uns 500m, vi a entrada e a emoção foi enorme, estava ali com milhares de pessoas num festival de música era muito gratificante para mim. O som comendo solto nos palcos e o agito começou. Eram 5h da tarde quando o show mais aguardado do evento começou, o do citado Avicii, o sol estava se pondo no horizonte belo de nossa amada Belo Horizonte e eu estava lá agitando no meio de todo o mundo como as outras pessoas. Foi um momento inesquecível para mim, sem palavras para descrever. Depois de 2h de um show com luzes psicodélicas e imagens que deixam o ambiente propício para estas baladas, o Belga se foi deixando eu e o público extasiados e encantados com o espetáculo que havia presenciado.

Depois de 5h em pé, o que já era um recorde para mim, entrou o brasileiro Pete Tha Zouk, outro espetáculo sensacional e com interação total com o público, deu show o DJ misturando músicas black com eletrônicas. E eu, como amante da música negra americana que sou, fui a loucura. As 9h da noite, depois de 7h seguidas em pé, meu corpo não aguentou mais e fui embora desta experiência louca e muito grafificante, desci o morro arrastando minha perna esquerda.

Vocês devem estar se perguntando: Léo, você não foi sozinho né? Claro que não, para esta aventura se juntou a mim uma pessoa que é uma das minhas maiores incentivadoras a conquistar cada coisa que venho conquistando nos últimos tempos (não gosto de citar nomes para não cometer injustiças, mas neste caso vou ter que citar, desde já peço desculpas a outras pessoas haha!!), a queridissima amiga Bárbara Kelly (que já foi escritora deste espaço, aliás quando quiser voltar a escrever, o seu espaço está aberto, ok Babi?!?). Só gostaria de agradecer a sua companhia neste momento.

Sem maiores delongas, termino este texto expondo minha felicidade de ter conseguido me superar e ficar em pé por 7h seguidas, isto é dificil até para gente “normal” imagine para uma pessoa com necessidades especiais. Estou pronto para outros festivais, porque os especiais podem ir a um festival de música e serem felizes como qualquer outra pessoa.