27 de out. de 2014

O novo-velho governo

A Eleição acabou com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, reeleição apertada, a menor diferença de votos desde a redemocratização do Brasil com menos de 4 milhões de votos a mais do que Aécio Neves. O Brasil, querendo ou não, sai dividido desta eleição com uma clara divisão entre regiões, o sul e sudeste de um lado e o norte e o nordeste do outro.

A minha sensação diante do resultado é de frustração, não vou esconder que votei em Aécio nos dois turnos, mesmo tendo enormes restrições ao nome dele. Votei no tucano pois queria mudança no país, mudança no rumo da economia, um basta na corja que se apoderou e roubou bilhões na Petrobras, mas sem perder as conquistas sociais do Governo Petista, um rumo novo no país. Mas fazer o que, fui voto vencido, coisas da democracia.

Nem vou citar as sem-vergonhices que o PT e seus aliados fizeram na campanha, o chamado terrorismo eleitoral, porque não vale a pena ficar remoendo coisas que já passaram. Mas é certo que Dilma precisa se reformular totalmente para fazer o Brasil crescer, não só como economia, mas como país mesmo.

Dilma Rousseff precisa dar um basta urgentemente na corrupção, especialmente, na Petrobras, precisa mudar o modelo da economia que está estagnado, as indústrias não produzem, o agronegócio vem perdendo em contribuição para o PIB. Precisa, também, realizar as reformas que os brasileiros tanto pedem, Tributária e política, especialmente.

Mesmo derrotado nas urnas, o grande vencedor das eleições chama-se Aécio Neves, ele conseguiu o que nenhum tucano havia conseguido nos últimos 12 anos, tornar a disputa apertada e de maneira quase isolada, pois no primeiro turno ele chegou a ter 15% das intenções de votos, mas nunca desistiu e por menos de 4 milhões de votos não ganhou a eleição. Como tem mais quatro anos como senador, o mineiro volta ao Congresso como o grande nome da oposição neste segundo governo Dilma, uma oposição consciente como o PSDB fez nestes 12 anos em que o PT está no poder.

Voltando ao governo, espero de verdade que o Brasil volte a crescer e que esta eleição apertada faça o PT e seus aliados reverem muitos conceitos, porque o poder não pode ser perpetuo na mão de um grupo. Estamos de olho, Dilma!!!

25 de out. de 2014

O último debate



Na noite desta sexta, os candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves, realizaram, na TV Globo, o último debate da campanha presidencial, que tem seu fim com as eleições neste domingo. Foram 4 blocos de muitas ideias e acusações, mas o nível do debate se manteve bom, ao contrário de outros em que tivemos muita baixaria.

As denuncias da revista Veja divulgadas ontem de que a Presidenta sabia de tudo que se passava de ruim na Petrobras foram a tônica do primeiro bloco em que os candidatos perguntavam entre si. Com o tucano atacando e a petista se defendendo de maneira confusa e parecendo nervosa com a situação. Outros temas foram discutidos como segurança pública, infraestrutura, previdência entre outros,

No segundo bloco, foi a vez dos eleitores indecisos perguntarem aos candidatos, uma boa iniciativa da Globo que torna o debate mais dinâmico e bom de assistir. Com um discurso repetitivo, a Presidenta insistia que seu governo foi bom e falava muito que a pergunta feita era muito boa, já o candidato da oposição era mais objetivo em suas respostas e se saiu melhor.

No terceiro bloco, o confronto direto entre os candidatos continuou com alguns temas como previdência e corrupção. Nesta parte do debate, Aécio continuou melhor que Dilma, a se destacar a retórica do Tucano que é muito boa, já Dilma parece um robô preparado pelos marqueteiros, e o fato dela ter pouca retórica a deixa perdida em alguns momentos

No último bloco, os indecisos voltaram a perguntar aos candidatos, temas relevantes como trabalho, segurança pública e previdência foram discutidos. Como em todo o debate, a candidata a reeleição pareceu nervosa e perdida em alguns momentos, Aécio, com mais vivência política, se saiu melhor nesta parte do debate, também.

Mas a decisão de quem governará o Brasil por mais quatro anos está em nossas mãos neste domingo. Os 140 milhões de eleitores são esperados as urnas para decidir entre a continuidade, Dilma, e a mudança, Aécio. E a eleição está indefinida, pois depois dos erros das pesquisas no primeiro turno, ninguém mais acredita neste instrumento.


21 de out. de 2014

A falta de água



O nosso mais valioso bem, a água, está em xeque em nosso país. Quem diria isso um dia, mas o maior manancial aquático do mundo está sofrendo com a falta de água. Uma seca de proporções gigantescas vem assolando as principais cidades do país, há risco de racionamento de água em várias cidades.

Esta estiagem está matando várias represas e lagoas que nunca imaginaria que chegaria em tal situação. A represa de Três Marias, no centro de Minas, abastecida pelo Rio São Francisco, está secando e pode parar de fornecer água e produzir energia para os mineiros. A mesma situação se vê na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde já há bairros sem o fornecimento direto de água.

A seca, como outros problemas climáticos do mundo, é provocada pela nossa ganância que desequilibra nosso meio ambiente. O homem, cada vez mais, suga os recursos ambientais de maneira descontrolada e causa esses problemas, tudo que vai volta, como diz o ditado, e nós, seres humanos, estamos pagando o pato e sofrendo com esta estiagem e a iminência falta de água.

Cabe a nós fazer a nossa parte, economizando água e torcendo para que a chuva de fim de ano normalize a situação em várias cidades brasileiras.

18 de out. de 2014

O valor dos médicos



Dia 18 de outubro, nesta data se comemora uma das profissões mais nobres do mundo, a profissão de médico. Uma profissão que cuida da vida das pessoas precisa ser louvada e comemorada, mas a realidade deles hoje, aqui no Brasil, é muito aquém do merecido por eles.

Quem nunca precisou de um médico? São profissionais que mais estudam e se dedicam para cuidar de nossa saúde física e mental, as vezes são mais de 10 anos para se preparar para ser médico, passam por cada coisa, especialmente, aqueles que trabalham em Pronto-atendimento. São fraturas, acidentes, horas de cirurgia, uma profissão muito estressante e o médico está sempre pronto para salvar a vida da pessoa.

Porém, como em algumas profissões no Brasil, a profissão de médico para os governantes é subvalorizada. Os hospitais e postos médicos públicos, aqueles que atendem a população mais carente, estão com uma condição precária, falta uma infraestrutura adequada para o exercício da profissão, enquanto, os governantes tem médicos a disposição e vão em hospitais particulares quando tem problemas.

Apesar desses problemas, a profissão de médico merece ser comemorada neste dia, pois se não fossem eles, muitos de nós não estariam com saúde plena hoje em dia. Parabéns aos médicos pelo seu dia.

15 de out. de 2014

O Céu está pegando fogo



O título desta coluna é referente ao calor que está fazendo nesses últimos dias em Belo Horizonte e no Brasil. É um calor de proporções jamais vistas na história da cidade, estamos batendo recordes e mais recordes de temperatura. Para piorar a situação, o tempo está muito seco, com clima desértico, o que favorece as queimadas.

Belo Horizonte e outras cidades do Brasil estão amanhecendo com o ar cinza, culpa da inversão térmica que acontece durante a madrugada, o horizonte tem ficado feio de se ver, pois a fumaça tem atrapalhado a visibilidade das montanhas de Minas, tão famosas. Como o tempo está quente e seco, também favorece a proliferação de doenças respiratórias e de mal-estar por conta do calor forte.

Esta névoa cinzenta é por causa das queimadas que vem se alastrando por Minas Gerais, mas isto é assunto para outro texto, assim como o perigo iminente de um racionamento de água. Neste texto, vou me deter somente ao calor extremo que tem feito em Belo Horizonte. Cada um refresca com o que dá, toma um sorvete, um banho gelado, fica na sombra, enfim, para amenizar os efeitos deste calor temos várias formas, mas a principal delas é beber muita água e torcer para que São Pedro nos dê uma chuva.