17 de nov. de 2011

Uma vitória dos Especiais


Depois de muita luta, muito esforço, suor e batalhas para ser reconhecido, os Especiais (como chamo os deficientes no Blog) conseguiram uma grande vitória. O Governo Federal lançou hoje o Plano "Viver sem Limites", o maior plano de inclusão de deficientes já visto no país.

O Plano consiste em apoiar a inclusão de especiais em todas as áreas do país, ao todo serão 8 bilhões de reais investidos em áreas como transportes, saúde, habitação e educação. O "Viver sem Limites" vai dar vagas em centros de educação tecnológica a especiais, casas adaptadas dentro do "Minha Casa Minha Vida 2", treinar tradutores de Libras (língua de sinais) para ajudar os surdos, dar impressoras em Braille para os cegos lerem, melhorar o acesso dos especiais ao transporte público e as escolas, enfim coisas que só facilitam a vida nossa.

A Presidente Dilma ressaltou que o programa é uma vitória e prometeu que até 2014 todas as crianças especiais estarão estudando nas escolas. De fato,é uma vitória nossa em Brasília, finalmente, o Governo olhou com respeito para nossa classe, o que temos que cobrar no futuro é um cumprimento das metas do plano, sem desvios de dinheiro e corrupção.

Termino este texto dando os parabéns a Presidente Dilma pela criação deste plano que veio para ajudar a vida dos especiais.  

8 de nov. de 2011

Jornalismo: profissão perigo?


Na última semana, três acontecimentos envolvendo violência contra jornalistas chamaram a atenção. Primeiro foi a agressão a repórter da TV Globo São Paulo, Monalisa Perrone, ao vivo durante um boletim sobre o estado de saúde do ex-presidente Lula. Depois, foi o assassinato do cinegrafista da Band Rio, Gelson Domingues, em uma operação policial numa favela carioca. E por último, outra agressão,  desta vez contra a repórter do SBT, Maria Paula Limah, na confusão causada pela reintegração de posse da reitoria da USP. Todos estes exemplos e mais milhares que já aconteceram no mundo abrem a discussão: jornalismo é uma profissão de risco?

Bom como jornalista formado e vendo estes exemplos, digo que sim. Mas casos como as agressões contra as repórteres Monalisa e Maria Paula são casos isolados e que são muito lamentáveis, são casos em que os agressores tem raiva da imprensa, ou, no caso da Globo, da própria emissora, por conta de fatores históricos.

O caso do cinegrafista abre outra discussão, a busca incessante pela notícia e pela audiência das pessoas é que causa o acompanhamento de operações policiais por equipes de TV. É o chamado sensacionalismo na TV, que vem dominando as TVs brasileiras, especialmente as inferiores no IBOPE, nos últimos anos. Este sensacionalismo, busca por imagens dentro do conflito, colocam os jornalistas cara-a-cara com o perigo e com a morte. Mas todo jornalista gosta deste perigo para se conseguir a melhor matéria possível.

Então não há uma coisa totalmente certa nesta história, o que nos resta é lamentar estes episódios e discutir mais ainda se vale a pena arriscar a sua própria vida por uma boa matéria?