2 de dez. de 2013

Porque os deficientes são chamados assim?



Um das questões que me deixa “encucado” é esta. Porque nós deficientes, ou melhor, especiais, somos nomeados assim? Faço esta pergunta, pois acredito que nenhum especial é deficiente e merecedor desse nome. Ora, se temos todos os direitos e deveres de uma pessoa “normal”, porque somos tratados como deficientes?

A palavra deficiência significa incapaz de algo, a falta de alguma coisa, mas foi difundida erradamente pelos médicos e popularizou como forma de pre-conceituar o portador de necessidades especiais. A palavra deficiência e seus derivados doem muito no próprio especial, que luta por uma sociedade mais igualitária no sentido do preconceito em qualquer área da nossa vida.

Não queremos ser nem melhores e nem piores que os outros, lutamos por direitos e deveres iguais a todos, independente da necessidade que o especial tem, claro que com a coisa específica que cada necessidade acarreta. Se conseguimos trabalhar normalmente, andar normalmente pelas cidades, porque ainda somos tratados como incapazes?

A melhor nomenclatura para chamar aquele que é diferente do ponto de vista físico, na minha opinião, é pessoa com necessidades especiais, ou especiais, porque necessitamos de algo especial e não somos deficientes. Fica a dica!!

18 de nov. de 2013

Um baixinho mítico



Pois bem, um baixinho mítico, o que vocês pensam que é? Romário, Messi? Não é de futebol que vou falar e sim de uma coisa que vocês já ouviram falar ou já jogaram bastante. Quem nunca jogou os jogos da saga do Mário Bros no vídeo game? É deste personagem simpático que acompanhou gerações de gamers maníacos ou não que vou falar.

Porque baixinho mítico? Pois o Mário é um personagem virtual, baixinho na sua estatura, barrigudinho e simpático, que atravessou o mundo virtual e se confunde com o mundo real com suas imitações. Ele e a turma dele formado pelo fiel escudeiro Luigi, o bichinho de estimação, Yoshi, tenta salvar a princesa das garras do monstro Kopa, um roteiro inocente que ganhou várias versões. A mais famosa foi a versão Super Mario World para Super Nintendo.

Mário Bros é um personagem inesquecível da nossa infância e juventude, quem nunca passou horas jogando seus jogos? Mário foi concebido em 1981 por um designer japonês da empresa Nintendo e depois foi reproduzido em filmes e desenhos animados, mas seu forte mesmo é com os videogames, que até hoje lança games com o personagem com cara de italiano.

12 de nov. de 2013

Como seria o mundo sem internet?



A tempos penso nesse aspecto, sei que muitos já viveram sem ela, mas como nasci na implantação desta maravilha que é indispensável para o mundo de hoje, não sei o que seria do mundo sem internet.

Penso nisso com a ótica de um moço que vive a internet quase que integralmente, me considero um viciado nesta ferramenta, mas isto não vem ao caso. Hoje, o mundo está todo interligado pela internet, sistemas de segurança que protegem o mundo, ou espionam, como no recente caso da espionagem dos Estados Unidos, celulares ou smartphones que se conectam de qualquer lugar do mundo que tiver um sinal de internet, bancos que cuidam do dinheiro do mundo, etc...

Quando há alguma falha na internet de alguma empresa, ela praticamente para, pois todo o trabalho dela está na internet, assim como a nossa internet caseira, quem nunca ficou com raiva da internet de sua casa, que lhe deixa na mão quando precisamos dela para alguma coisa?

Se um dia a internet mundial parar, o mundo para, pois tudo é interligado nela hoje em dia, não saberemos mais em tempo real o que acontece desde a porta da nossa casa até o outro lado do mundo. Voltaremos a década de 50, não poderemos mais usufruir das comodidades que ela nos traz.


25 de out. de 2013

Prazer em conhecer – Leonardo Martins



É com imenso orgulho que este blogueiro que vos escreve anuncia uma novidade que engrandece este espaço criado a três anos. A partir desta semana os textos que escreverei no (D)Eficiência passarão a ser postados, também, no site do CSO Virtual (site na intranet da dependência onde trabalho no Banco do Brasil). Como forma de iniciar esta parceria entre o blog e o site, escrevi um texto me apresentando aos colegas do CENOP, onde conto um pouco de minha vida. O texto está abaixo em Itálico

Amigos do CSO Virtual, tenho a satisfação de escrever, de me apresentar através deste texto. Aos amigos do Prédio da Rua Guarani, em Belo Horizonte, muitos de vocês já devem me conhecer, pelo menos de vista, a vocês que não me conhecem, muito prazer sou o Leonardo de Camargos Martins.

Você deve estar se perguntando quem é o Leonardo, que trabalha no CENOP (antigo CSO) na Rua Guarani. O que eu faço para ser conhecido? Pois bem, vamos lá. Tenho 25 anos de vida, mais um dos 25 milhões de deficientes que existem em nosso país, é isto, sou deficiente físico, ou melhor, especial, como gosto de chamar os deficientes.

Desde pequeno, mais precisamente, aos oito dias de vida, sofri uma paralisia cerebral, mas que muitos se enganam, não impede de viver uma vida normal. Desde então, com a ajuda da minha família e amigos, luto a cada dia para viver uma vida normal, dentro das limitações que a deficiência me acarretou. Graças a Deus, a paralisia cerebral não afetou minha parte cognitiva, e hoje, tenho algumas limitações de ordem locomotoras, mas em nada atrapalham em minha vida.

Continuando minha história, tive uma vida escolar absolutamente normal, concluí o ensino médio no tempo certo. Fiz jornalismo, que, aliás, é uma das razões para que eu esteja escrevendo aqui neste espaço, na PUC Minas e pós-graduação em Jornalismo Esportivo na UNA. Esta pós em Jornalismo Esportivo é fruto da minha grande paixão, que é o esporte, sou um louco por esportes.

Minha história no Banco do Brasil começou no dia 21 de fevereiro de 2011, quando tomei posse. E sempre trabalhei no CSO (agora CENOP), foram dois anos e meio na área judicial, onde conheci pessoas que me engrandeceram profissionalmente, e recentemente, passei a trabalhar na monitoria.

Minha vida, apesar da limitação, é absolutamente normal, como qualquer ser humano deve ser, pego ônibus sozinho, ando no centro de BH como qualquer cidadão trabalhador, faço compras, enfim, sou uma pessoa como qualquer uma que tem seus deveres e direitos.

Por conta de minhas experiências e fruto do meu curso de jornalismo, mantenho dois blogs na internet. O Esporte é Vida (http://esporteeevida.blogspot.com.br/), um blog de esportes criado em 2007, mas que está devagar, porém, prometo reativá-lo (risos).  E o meu xodó, que é o (D)Eficiência (http://deficienciaoblog.blogspot.com.br/), um blog criado em 2010, onde falo desde política até minhas experiências legais que vivi nestes três anos.

É com esta alegria que tenho no rosto que me apresento no CSO Virtual e também para vos comunicar que é com imenso orgulho, que serei colunista no site. Meus textos nos blogs, os melhores, também estarão no CSO Virtual.

Bom, como me alonguei demais, aqui termino a minha apresentação. Quem não me conhecia, espero lhe ter dado uma boa descrição de minha vida e que curtem meus textos daqui para frente. Um grande abraço!!!

21 de out. de 2013

O Mágico das palavras



O Brasil comemorou o centenário de nascimento de um gênio, um dos maiores que já passaram por este país. Estou falando de Vinicius de Moraes, que nasceu em 19/10/1913, no Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro que foi tão exaltado pelas palavras de Vinicius de Moraes, um completo poeta, que fazia das suas palavras suaves sons de opera, ou de Bossa Nova. Bossa Nova que teve em Vinicius um dos seus principais ícones, ele cantava, mas muitas de suas composições foram eternizadas pelos parceiros de época como Tom Jobim e João Gilberto.

Vinicius era um artista completo, escrevia, compunha, cantava, fazia filmes. Quem não se esquece de “Garota de Ipanema”, canção que ganhou o mundo ao falar da mulher brasileira e é de autoria dele e Tom Jobim.

Uma poesia de Vinicius...

Medo de amar

O céu está parado, não conta nenhum segredo
A estrada está parada, não leva a nenhum lugar
A areia do tempo escorre de entre meus dedos
Ai que medo de amar!

O sol põe em relevo todas as coisas que não pensam
Entre elas e eu, que imenso abismo secular...
As pessoas passam, não ouvem os gritos do meu silêncio
 Ai que medo de amar!

Uma mulher me olha, em seu olhar há tanto enlevo
Tanta promessa de amor, tanto carinho para dar
Eu me ponho a soluçar por dentro, meu rosto está seco
Ai que medo de amar!

Dão-me uma rosa, aspiro fundo em seu recesso
E parto a cantar canções, sou um patético jogral
Mas viver me dói tanto! e eu hesito, estremeço...
Ai que medo de amar!

E assim me encontro: entro em crepúsculo, entardeço
Sou como a última sombra se estendendo sobre o mar
Ah, amor, meu tormento!... como por ti padeço...
Ai que medo de amar!