2 de mar. de 2016

A alegria interrompida



Neste dia dois de março, o Brasil lembra os 20 anos de uma morte que abalou o emocional de uma nação. Os Mamonas Assassinas saíram da cena musical da pior maneira possível, os integrantes deste grupo morreram em um acidente aéreo na Serra da Cantareira, região metropolitana de São Paulo. A morte do Mamonas é sentida até hoje, pois, quem conheceu o grupo, se encantou pelo jeito moleque dos 5 músicos e pelas letras irreverentes que eles cantavam.

Quem tem mais de 25 anos nunca se esquece da alegria daquele grupo que se consolidou como o maior sucesso da metade dos anos 90 na música brasileira. Em 8 meses de sucesso meteórico e um único CD lançado, o Mamonas Assassinas conquistou o Brasil com um jeito inocente e irreverente de ser, principalmente por seu líder, o vocalista Dinho. Mamonas era sinônimo de alegria e festa por onde passava.

A música que eles tocavam transmitia o lado alegre da vida, com certo tom de deboche em suas letras. Quem nunca se esqueceu do principal hit da banda, “Pelados em Santos”, que fez ficar famosa a Brasília Amarela, ou do “Robocop Gay”, que misturava duas coisas tão antônimas, a virilidade do herói do cinema com a “frescura” do homossexualismo. 

Por conta da sua irreverencia e do jeito inocente e debochado de ser, o Mamonas Assassinas conquistou fãs de todas as idades, inclusive, este que vos escreve, que tinha 7/8 anos e curtia as músicas e as letras zoeiras dos garotos de Guarulhos. Meu pai teve uma fita K-7 do grupo em que viajávamos escutando e curtindo as músicas no carro. 

Mamonas Assassinas é um grupo que transcendeu o universo da música, virou ídolo nacional. Como estaria os Mamonas se não tivesse acontecido o acidente? Nunca vamos saber, o que sabemos é que eles deixaram uma lacuna imensa sentida até hoje e lembrada neste dia em que se completa 20 anos da morte deles.

E você caro leitor do blog, qual era a música preferida deles? O que você fazia a 20 anos atrás?

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