2 de dez. de 2014

O Carlitos Latino-Americano



A América Latina foi surpreendida com a perda de um ídolo deste lado do mundo. A morte de Roberto Gómez Bolaños, o maior ícone da comédia mexicana, deixou países tristes, causou comoção nas redes sociais. Tudo porque estamos falando do criador dos personagens Chaves e Chapolin.

Roberto Gómez Bolaños era muito querido, assim como todos que fazem parte deste seriado, em vários países, inclusive, no Brasil. O Brasil tem parte importante neste sucesso de Chaves, onde ocupa a grade do SBT há 30 anos e rendendo boas audiências. O porque deste sucesso há tanto tempo está no fato de que Chaves retrata o mundo latino-americano com humor e valorização dês valores humanos.

Tenho uma relação muito estreita com o seriado, pois desde que me entendo por gente, vejo as travessuras de Chaves e sua turma e sempre acho graça, mesmo vendo o mesmo episódio umas 1000 vezes, é como se visse pela primeira vez. Chaves tem esse encanto, não enjoa, qual série tem esse poder de entreter tantas gerações e fazer tanto sucesso por anos? Só mesmo o menino dó barril.

Os bordões da criação de Bolaños são guardados para sempre em nossas mentes. “Não contavam com minha astúcia”, “Ninguém tem paciência comigo”, “Que Burro, dá zero para ele” os choros, as risada, as trapalhadas, enfim, Bolaños deixou uma obra para a eternidade. Um gênio na arte de fazer humor,

Chaves, um menino pobre e faminto, mas que não perde a esperança de ser alguém na vida, é o que ainda é a realidade de várias crianças neste continente. Por isto, mesmo há 40 anos gravado, o seriado não perde a sua atualidade, o humor inocente e inteligente que Chespirito empregou no personagem é um dos fatores de sucesso de Chaves e sua turma até hoje.

Confesso que fiquei triste com a perda de Bolaños, mas o sentimento é de gratidão por fazer-nos felizes por esses anos. A obra de Roberto Bolaños estará pela eternidade, assim como Charles Chaplin, por isso a comparação com Carlitos. Chaves e seu criador são como Carlitos e Chaplin, uma criação genial e histórica.

Enfim, Bolaños se foi, foi encontrar seus velhos companheiros como Ramon Valdez, o Seu Madruga, mas a obra dele permanece viva para entreter as próximas gerações.

Por fim: OBRIGADO CHAVES, OBRIGADO BOLAÑOS, por nos fazer alegre este tempo todo e continuaremos admirando o seu trabalho....


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