1 de dez. de 2015

O marketing do bem



Um outdoor em Curitiba gerou comoção e revolta nesta terça-feira. A mensagem deste outdoor pedia o “fim” dos privilégios para os deficientes no Brasil, o fato gerou muita revolta nas redes sociais que ficaram indignados achando que tinha um grupo defendendo o fim dos privilégios. Logo depois, se soube que, na verdade, era uma ação de marketing da Prefeitura de Curitiba  que tinha a intenção de chamar a atenção para a causa do especial, cuja essa semana comemora-se o Dia do deficiente.

Eu, como especial, que sou, também fiquei revoltado quando vi o outdoor, desabafei no facebook, achando um absurdo quem defende o fim dos privilégios para os deficientes. E olha que nem privilégios são, são direitos comprovados cientificamente conquistados por nós. Mas quando vi que se tratava de uma pegadinha, uma ação de marketing social, fiquei satisfeito  com a repercussão positiva do fato.

O que nós, especiais, procuramos é ter uma maior inclusão, a minha principal luta não é por rampas, um mobiliário adequado, mas sim que o preconceito das pessoas, aquilo que a sociedade coloca erradamente, acabe. Como diz o cartaz do marketing da cidade paranaense: “Se tantos se revoltaram, porque tantos ainda desrespeitam?”
 
Fico satisfeito em saber que esta causa, do fim do preconceito, tem muita gente querendo entender como é a vida do especial, aqueles que convivem com um, aqueles que não convivem, enfim, aos poucos, o Brasil está mudando a cabeça e vendo que possamos ser como qualquer outra pessoa.

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