A Eleição acabou com a reeleição da
presidenta Dilma Rousseff, reeleição apertada, a menor diferença de votos desde
a redemocratização do Brasil com menos de 4 milhões de votos a mais do que
Aécio Neves. O Brasil, querendo ou não, sai dividido desta eleição com uma
clara divisão entre regiões, o sul e sudeste de um lado e o norte e o nordeste
do outro.
A minha sensação diante do resultado é de
frustração, não vou esconder que votei em Aécio nos dois turnos, mesmo tendo
enormes restrições ao nome dele. Votei no tucano pois queria mudança no país,
mudança no rumo da economia, um basta na corja que se apoderou e roubou bilhões
na Petrobras, mas sem perder as conquistas sociais do Governo Petista, um rumo
novo no país. Mas fazer o que, fui voto vencido, coisas da democracia.
Nem vou citar as sem-vergonhices que o PT e
seus aliados fizeram na campanha, o chamado terrorismo eleitoral, porque não
vale a pena ficar remoendo coisas que já passaram. Mas é certo que Dilma
precisa se reformular totalmente para fazer o Brasil crescer, não só como
economia, mas como país mesmo.
Dilma Rousseff precisa dar um basta
urgentemente na corrupção, especialmente, na Petrobras, precisa mudar o modelo
da economia que está estagnado, as indústrias não produzem, o agronegócio vem
perdendo em contribuição para o PIB. Precisa, também, realizar as reformas que
os brasileiros tanto pedem, Tributária e política, especialmente.
Mesmo derrotado nas urnas, o grande vencedor
das eleições chama-se Aécio Neves, ele conseguiu o que nenhum tucano havia
conseguido nos últimos 12 anos, tornar a disputa apertada e de maneira quase
isolada, pois no primeiro turno ele chegou a ter 15% das intenções de votos,
mas nunca desistiu e por menos de 4 milhões de votos não ganhou a eleição. Como
tem mais quatro anos como senador, o mineiro volta ao Congresso como o grande
nome da oposição neste segundo governo Dilma, uma oposição consciente como o
PSDB fez nestes 12 anos em que o PT está no poder.
Voltando ao governo, espero de verdade que o
Brasil volte a crescer e que esta eleição apertada faça o PT e seus aliados
reverem muitos conceitos, porque o poder não pode ser perpetuo na mão de um
grupo. Estamos de olho, Dilma!!!