25 de out. de 2014

O último debate



Na noite desta sexta, os candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves, realizaram, na TV Globo, o último debate da campanha presidencial, que tem seu fim com as eleições neste domingo. Foram 4 blocos de muitas ideias e acusações, mas o nível do debate se manteve bom, ao contrário de outros em que tivemos muita baixaria.

As denuncias da revista Veja divulgadas ontem de que a Presidenta sabia de tudo que se passava de ruim na Petrobras foram a tônica do primeiro bloco em que os candidatos perguntavam entre si. Com o tucano atacando e a petista se defendendo de maneira confusa e parecendo nervosa com a situação. Outros temas foram discutidos como segurança pública, infraestrutura, previdência entre outros,

No segundo bloco, foi a vez dos eleitores indecisos perguntarem aos candidatos, uma boa iniciativa da Globo que torna o debate mais dinâmico e bom de assistir. Com um discurso repetitivo, a Presidenta insistia que seu governo foi bom e falava muito que a pergunta feita era muito boa, já o candidato da oposição era mais objetivo em suas respostas e se saiu melhor.

No terceiro bloco, o confronto direto entre os candidatos continuou com alguns temas como previdência e corrupção. Nesta parte do debate, Aécio continuou melhor que Dilma, a se destacar a retórica do Tucano que é muito boa, já Dilma parece um robô preparado pelos marqueteiros, e o fato dela ter pouca retórica a deixa perdida em alguns momentos

No último bloco, os indecisos voltaram a perguntar aos candidatos, temas relevantes como trabalho, segurança pública e previdência foram discutidos. Como em todo o debate, a candidata a reeleição pareceu nervosa e perdida em alguns momentos, Aécio, com mais vivência política, se saiu melhor nesta parte do debate, também.

Mas a decisão de quem governará o Brasil por mais quatro anos está em nossas mãos neste domingo. Os 140 milhões de eleitores são esperados as urnas para decidir entre a continuidade, Dilma, e a mudança, Aécio. E a eleição está indefinida, pois depois dos erros das pesquisas no primeiro turno, ninguém mais acredita neste instrumento.


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