3 de out. de 2010

O direito ao voto


 A democracia brasileira deu mais um passo a maturidade neste domingo com a eleição para os cargos majoritários e legislativos nacionais e estaduais. O que tenho a dizer sobre isto é muito relevante para quem gosta destas coisas políticas.

Confesso, que antes, eu gostava mais de política, acompanhava programa eleitoral, torcia como torço para o futebol. Tinha vontade de votar na urna eletrônica, esperava o dia que eu pudesse ser um cidadão como qualquer outro e escolher o futuro do país. Fazendo um parênteses, a invenção da urna eletrônica foi um avanço para os especiais, podemos votar sem nenhum problema na urna eletrônica.

Mas com os escândalos políticos nesta década (Mensalão, Sanguessugas e outros) meu interesse por política diminuiu bastante, assim como, os outros jovens do Brasil, não vi nenhum programa eleitoral, vi só um debate entre os candidatos a presidência. Sei que deveríamos ter outra postura política, como tiveram os caras-pintadas em 1992. Porém, uma coisa que não abro mão é de votar, mesmo com o voto sendo obrigatório, se não fosse obrigatório, ia querer votar também.

Fui votar neste domingo, no Colégio Geraldina Soares, na Pompéia, enfrentei fila como qualquer um, mas fiquei satisfeito de exercer um direito que adquirimos durante estes últimos anos e que não podemos deixar de exercer mesmo com todas as falcatruas da política brasileira. Afinal, nossos pais sofreram com a ausência deste direito durante a Ditadura Militar e não podemos deixar de lado o interesse por política.

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