21 de out. de 2010

O poder da esperança


Na noite de ontem, na minha estréia no projeto Cine PUC, que é um projeto que visa a integração dos surdos com os ouvintes através de sessões de cinema, eu vi um filme que precisava ter visto mesmo e recomendo-lhes a ver também. O nome do filme é '" O Poder da Esperança", um filme belíssimo com uma história envolvente e emocionante.

O poder da esperança conta a história de Richard Pimentel desde sua infância. Richard sempre foi um cara sonhador e que tinha ambições. Só que ele perdeu a audição na Guerra do Vietnã e depois da guerra, ele começa a sofrer todo o tipo de preconceito, mesmo assim ele consegue entrar para a faculdade. Lá na faculdade, ele conhece Art, um cadeirante com paralisia cerebral que é um gênio, mas ninguém entende por causa da fala dele, só Richard passou a entende-lo e os dois fizeram grande amizade. O orador, no caso, Richard se tornou um grande contratador de deficientes para trabalhar nas empresas e no governo. Até escreveu um livro sobre isto.

Depois de contar um pouco da história do filme, quero compartilhar o que me mexeu no filme. Art, o amigo de Richard, tem paralisia cerebral assim como eu, é alegre e brincalhão como eu também sou, então eu me vi um pouco na pele dele, claro que o personagem tem mais dificuldades do que eu, mas o preconceito vivido por ele no filme é bem parecido com o que vivo.

Muitas pessoas, vêem os portadores de paralisia cerebral como eternas crianças, por causa de movimentos involuntários que apresentamos, espasmos, e não (ou não querem) nos conhecem como a gente é verdadeiramente. Somos seres humanos normais, claro que temos dificuldades maiores, mas temos uma opinião própria, temos sentimentos. E não um retardado ou uma criancinha como muita pessoa nos vêem.

Art me mostrou que os portadores de paralisia, por mais que nós tenhamos dificuldades, podemos ser felizes e driblar o preconceito que os outros têm com a gente. Me mostrou como é a vida.

Ah!! E quanto ao final, claro que não vou contar, mas recomendo vocês a verem, uma bela história de inclusão de especiais.

2 comentários:

  1. Excelente, Leo!

    Gostei muito do seu relato e vou ver o filme, com certeza!

    Grande abraço!

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  2. Pô mto emocionante msm, cara!

    Nesse tempo todo que convivemos e lendo a postagem me recordo de uma coisa que sempre pensei a respeito de pessoas com "(de)eficiência". Elas não querem ser tratadas com desprezo, mas também não querem ser tratadas com excesso de zelo. A maior prova de respeito que podemos dar é tratando-as igual a todas as outras pessoas.

    Parabéns pelo blog e pela sua descrição o filme parece ser ótimo.

    Falo!

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